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Brasil usa Jogos Sul-Americanos como teste para o Pan do Rio
Favoritos dos torcedores brasileiros, futebol, basquete e vôlei estão fora do programa dos Jogos Sul-Americanos de Buenos Aires, que começam na quinta-feira, enquanto no atletismo e na natação o país será representando por atletas ainda em busca de reconhecimento e que serão testados para o Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007.
Com 424 participantes, o Brasil fica atrás apenas dos anfitriões como maior delegação do torneio na capital argentina. Sem os principais atletas do país, a maioria em treinamento para o Pan do Rio, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) encara a competição como oportunidade para testar novos competidores.
"É uma delegação que o COB está enviando para representar o Brasil da melhor forma possível, a maioria dos atletas aqui tem possibilidades de estar no Pan-Americano e esta será uma grande chance para eles mostrarem serviço", disse por telefone à Reuters, de Buenos Aires, o chefe da delegação brasileira no evento, Bernard Rajzman, ex-jogador de vôlei.
Mesmo a Organização Desportiva Sul-Americana (Odesur) não tem pretensão de montar uma competição de alto padrão internacional em Buenos Aires, e limitou a idade dos competidores em modalidades como tênis (18 anos), atletismo (23 anos) e judô (26 anos).
Na natação, os brasileiros selecionados são considerados pelo COB como de ponta, mas nenhum deles conseguiu participar de um evento de primeiro nível este ano.
O carro-chefe da equipe brasileira em Buenos Aires promete ser a vela, modalidade que mais rendeu medalhas ao país em Jogos Olímpicos e que será representada por iatistas com experiência em Mundiais e Olimpíadas.
Ricardo Winicki, o Bimba, que lutou por medalhas até a última regata da classe Mistral nos Jogos de Atenas, é um dos favoritos à medalha de ouro em Buenos Aires, assim como Fernanda Oliveira, quarta colocada no Mundial da classe 470.
"A vela sempre vem forte nessas competições, e dessa vez não será diferente. Temos todas as possibilidades de conquistar muitas medalhas de ouro", disse Bernard.
A situação do iatismo só não é melhor devido a um problema do COB no transporte do barco do campeão mundial da classe J-24 Maurício Santa Cruz para a capital argentina, o que impedirá sua participação nos Jogos.
Mas a confiança que Bernard tem no desempenho do Brasil contrasta com a preocupação em relação a detalhes da organização, especialmente o transporte. Segundo ele, que está na capital argentina desde segunda-feira, os atletas precisam caminhar longas distâncias para pegar os ônibus da organização, que ainda passam muito tempo presos no trânsito da cidade.
"A questão de transporte está delicada, Buenos Aires tem dificuldades com o trânsito. O sistema de deslocamento e logística tem que melhorar para não comprometer o andamento dos Jogos", disse ele.
Inicialmente, a Odesur havia escolhido La Paz como sede da competição, porém decidiu tirar o evento da capital boliviana em junho de 2005 por causa de problemas sociais e institucionais enfrentados pela Bolívia. A próxima edição dos Jogos será realizada em Medellín, Colômbia, em 2010.
Com 424 participantes, o Brasil fica atrás apenas dos anfitriões como maior delegação do torneio na capital argentina. Sem os principais atletas do país, a maioria em treinamento para o Pan do Rio, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) encara a competição como oportunidade para testar novos competidores.
"É uma delegação que o COB está enviando para representar o Brasil da melhor forma possível, a maioria dos atletas aqui tem possibilidades de estar no Pan-Americano e esta será uma grande chance para eles mostrarem serviço", disse por telefone à Reuters, de Buenos Aires, o chefe da delegação brasileira no evento, Bernard Rajzman, ex-jogador de vôlei.
Mesmo a Organização Desportiva Sul-Americana (Odesur) não tem pretensão de montar uma competição de alto padrão internacional em Buenos Aires, e limitou a idade dos competidores em modalidades como tênis (18 anos), atletismo (23 anos) e judô (26 anos).
Na natação, os brasileiros selecionados são considerados pelo COB como de ponta, mas nenhum deles conseguiu participar de um evento de primeiro nível este ano.
O carro-chefe da equipe brasileira em Buenos Aires promete ser a vela, modalidade que mais rendeu medalhas ao país em Jogos Olímpicos e que será representada por iatistas com experiência em Mundiais e Olimpíadas.
Ricardo Winicki, o Bimba, que lutou por medalhas até a última regata da classe Mistral nos Jogos de Atenas, é um dos favoritos à medalha de ouro em Buenos Aires, assim como Fernanda Oliveira, quarta colocada no Mundial da classe 470.
"A vela sempre vem forte nessas competições, e dessa vez não será diferente. Temos todas as possibilidades de conquistar muitas medalhas de ouro", disse Bernard.
A situação do iatismo só não é melhor devido a um problema do COB no transporte do barco do campeão mundial da classe J-24 Maurício Santa Cruz para a capital argentina, o que impedirá sua participação nos Jogos.
Mas a confiança que Bernard tem no desempenho do Brasil contrasta com a preocupação em relação a detalhes da organização, especialmente o transporte. Segundo ele, que está na capital argentina desde segunda-feira, os atletas precisam caminhar longas distâncias para pegar os ônibus da organização, que ainda passam muito tempo presos no trânsito da cidade.
"A questão de transporte está delicada, Buenos Aires tem dificuldades com o trânsito. O sistema de deslocamento e logística tem que melhorar para não comprometer o andamento dos Jogos", disse ele.
Inicialmente, a Odesur havia escolhido La Paz como sede da competição, porém decidiu tirar o evento da capital boliviana em junho de 2005 por causa de problemas sociais e institucionais enfrentados pela Bolívia. A próxima edição dos Jogos será realizada em Medellín, Colômbia, em 2010.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/262078/visualizar/
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