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Seminário avalia ações de controle da tuberculose e hanseníase em MT
A Secretaria de Estado de Saúde (Ses) promove entre os dias 09 e 10 de novembro, a partir das 8 horas, o “Seminário Estadual de Atualização e Avaliação das Ações de Controle da Tuberculose e Eliminação da Hanseníase”, no Hotel Paiaguás, em Cuiabá. “O objetivo é avaliar e planejar as ações de controle visando obter instrumentos que auxiliem no combate à hanseníase e tuberculose em Mato Grosso”, disse a responsável pela área técnica da Hanseníase da Ses, Eliane Maria Esperandio.
O evento terá a participação de 115 profissionais de saúde, entre médicos e enfermeiros. Como palestrantes estarão presentes representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Rodolfo Rodrigues, que irá falar sobre a “Situação Mundial da Tuberculose – Qualidade da Estratégia do Tratamento Supervisionado (DOTS)”, e da Fundação Instituto Osvaldo Cruz (Fiocruz), Maria Eugênia Noviski Gallo, que irá abordar os temas “Diagnóstico clínico, classificação pelo número de lesões, poli quimioterapia, comparação da evolução baciloscópica em casos submetidos a 12 e 24 meses” e “Estados reacionais: uma abordagem operacional – Reação, recidiva e reinfecção”.
Eliane Esperandio explica que a Saúde conta com a parceria do Ministério da Saúde e das Secretarias Municipais de Saúde e Ong Dahw na batalha contra a hanseníase e tuberculose. “Além de desenvolver projetos de capacitação, a Ses monitora as ações desencadeadas nos pólos regionais e nos municípios do Estado por meio do Sistema Nacional de Informação. Gerencia a aplicação da política do Ministério da Saúde e supervisiona o combate à tuberculose e hanseníase junto aos municípios”, disse.
Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) têm a disposição ainda os serviços disponibilizados pelo Centro Estadual de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac), que é referência estadual para pacientes com tuberculose e hanseníase que apresentam intercorrência medicamentosa, reações hansenícas, necessitam de diagnósticos mais complexos ou de cirurgias reabilitadoras e o atendimento para os casos de multiresistência às drogas utilizadas para o tratamento da tuberculose multi resistente.
Em Mato Grosso, no ano de 2005, foram registrados 3.600 casos novos de hanseníase, o que corresponde uma média de 13 casos para cada grupo de 10.000 habitantes. “A meta da Secretaria é reduzir esse número para um caso em cada 10 mil habitantes conforme preconiza o Ministério da Saúde”, ressaltou Eliane Esperandio. No Estado, o índice de cura da hanseníase é de 82%.
Já em relação a tuberculose, Mato Grosso registrou, no ano passado, 991 casos novos da doença em todas as formas pulmonares positivo e negativo e extra pulmonar. Em 2006 já são 745 casos da doença. O índice de cura é de 75,3% e o de abandono de 9,3%. “Mato Grosso trabalha para atingir um índice de 85% de cura e menos de 5% de abandono conforme foi pactuado com o Ministério da Saúde”, informou a técnica da área da Tuberculose da Saúde, Lúcia da Costa Barros Dias.
Conforme Lúcia Dias, Mato Grosso conta com MT-Laboratório para a realização dos exames de baciloscopia e, alguns municípios, laboratórios da rede particular credenciados. Além disso, de um total de 708 unidades de saúde espalhadas por todo o Estado, 535 disponibilizam serviços de tratamento da tuberculose e 457 oferecem o DOTS, um programa em que o paciente toma o remédio diariamente em uma unidade de saúde e é supervisionado normalmente por um enfermeiro ou toma em casa na presença de um familiar ou amigo. No ano passado, 219 pacientes realizaram o tratamento por meio do DOTS, sendo que 186 (86,51%) tiveram sucesso no tratamento. Outros 146 pacientes fizeram o tratamento auto-administrado (sem supervisão), sendo que 97 (69,29%) tiveram sucesso no tratamento da doença.
O evento terá a participação de 115 profissionais de saúde, entre médicos e enfermeiros. Como palestrantes estarão presentes representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Rodolfo Rodrigues, que irá falar sobre a “Situação Mundial da Tuberculose – Qualidade da Estratégia do Tratamento Supervisionado (DOTS)”, e da Fundação Instituto Osvaldo Cruz (Fiocruz), Maria Eugênia Noviski Gallo, que irá abordar os temas “Diagnóstico clínico, classificação pelo número de lesões, poli quimioterapia, comparação da evolução baciloscópica em casos submetidos a 12 e 24 meses” e “Estados reacionais: uma abordagem operacional – Reação, recidiva e reinfecção”.
Eliane Esperandio explica que a Saúde conta com a parceria do Ministério da Saúde e das Secretarias Municipais de Saúde e Ong Dahw na batalha contra a hanseníase e tuberculose. “Além de desenvolver projetos de capacitação, a Ses monitora as ações desencadeadas nos pólos regionais e nos municípios do Estado por meio do Sistema Nacional de Informação. Gerencia a aplicação da política do Ministério da Saúde e supervisiona o combate à tuberculose e hanseníase junto aos municípios”, disse.
Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) têm a disposição ainda os serviços disponibilizados pelo Centro Estadual de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac), que é referência estadual para pacientes com tuberculose e hanseníase que apresentam intercorrência medicamentosa, reações hansenícas, necessitam de diagnósticos mais complexos ou de cirurgias reabilitadoras e o atendimento para os casos de multiresistência às drogas utilizadas para o tratamento da tuberculose multi resistente.
Em Mato Grosso, no ano de 2005, foram registrados 3.600 casos novos de hanseníase, o que corresponde uma média de 13 casos para cada grupo de 10.000 habitantes. “A meta da Secretaria é reduzir esse número para um caso em cada 10 mil habitantes conforme preconiza o Ministério da Saúde”, ressaltou Eliane Esperandio. No Estado, o índice de cura da hanseníase é de 82%.
Já em relação a tuberculose, Mato Grosso registrou, no ano passado, 991 casos novos da doença em todas as formas pulmonares positivo e negativo e extra pulmonar. Em 2006 já são 745 casos da doença. O índice de cura é de 75,3% e o de abandono de 9,3%. “Mato Grosso trabalha para atingir um índice de 85% de cura e menos de 5% de abandono conforme foi pactuado com o Ministério da Saúde”, informou a técnica da área da Tuberculose da Saúde, Lúcia da Costa Barros Dias.
Conforme Lúcia Dias, Mato Grosso conta com MT-Laboratório para a realização dos exames de baciloscopia e, alguns municípios, laboratórios da rede particular credenciados. Além disso, de um total de 708 unidades de saúde espalhadas por todo o Estado, 535 disponibilizam serviços de tratamento da tuberculose e 457 oferecem o DOTS, um programa em que o paciente toma o remédio diariamente em uma unidade de saúde e é supervisionado normalmente por um enfermeiro ou toma em casa na presença de um familiar ou amigo. No ano passado, 219 pacientes realizaram o tratamento por meio do DOTS, sendo que 186 (86,51%) tiveram sucesso no tratamento. Outros 146 pacientes fizeram o tratamento auto-administrado (sem supervisão), sendo que 97 (69,29%) tiveram sucesso no tratamento da doença.
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/262096/visualizar/
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