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Furto de cabos prejudica iluminação pública em Cuiabá
“O furto de cabos elétricos, principalmente os que são empregados na rede de iluminação pública, além de comprometer a qualidade dos serviços está se transformando num ônus insustentável para a Prefeitura”, informou Carlúcio Freitas, chefe do setor de iluminação pública da Secretaria Municipal de Infra-estrutura.
A constatação vem acompanhada de outras informações, a destacar, entre elas, o dispêndio de cerca R$ 20.000,00 por mês apenas para manter o serviço pré-existente com as ampliações feitas na atual administração o que resultará, num valor analisado, superior a meio milhão de reais só com o furto de fios.
“Pode parecer assustador”, reforça o chefe do setor de iluminação, “e”, completa, “de fato, é, se considerarmos que a iluminação pública de boa qualidade é um dos fatores a contribuir para a redução dos índices de criminalidade” e, acrescenta “o pior é que os bandidos também sabem disso pois evitam atuar em regiões que dispõem de uma boa rede de iluminação o que facilita a auto-defesa do cidadão e até a defesa coletiva de jovens que deixam estabelecimentos de ensino ao final da noite para demandarem suas residências”, esclareceu Carlúcio Freitas.
O fato é que até a arquitetura da cidade já estão sendo modificada em Cuiabá. Os furtos constantes de cabos elétricos, principalmente os subterrâneos, que são acessíveis a partir de pontos de inspeção no solo, facilitam a ação dos bandidos pela sua vulnerabilidade, pois acabam, simplesmente, arrancados de qualquer jeito. Isso tem obrigado a Prefeitura a substituir redes subterrâneas, esteticamente mais bonitas, por redes aéreas de fiscalização mais fácil.
O chefe do serviço de iluminação informa, ainda, a existência de uma espécie de “tabela clandestina” que varia de R$ 6,00 a R$ 8,00 reais o quilo de “sucata de cobre” (nem sucata é) porque, em alguns casos, diz, “já verificamos cabos vendidos com o material isolante de revestimento o que significa, em outras palavras, a banalização desse crime contra o patrimônio público e contra o próprio cidadão que, no dia seguinte, procura até a imprensa para reclamar da falta de iluminação”.
Carlúcio Freitas advoga por uma reação de quem constata algum tipo de ação estranha porque os bandidos estão mais ousados e já não atuam somente nas madrugadas e, recomenda, “quando algum morador verificar algum tipo de anormalidade deve, tanto quanto possível, acionar a Polícia, através do 190, dando a localização da rua onde está ocorrendo o furto ou anotar qualquer tipo de pista como tipo de veículo usado, placa, até algum posto de coleta de sucata nas proximidades, pois, esse comércio, ainda que de forma inadvertida, será o destinatário final da fiação furtada”, acrescenta.
A Prefeitura vem repondo a fiação e tentando algumas formas de atuação com a Polícia, porém, sem a colaboração dos moradores tudo fica na dependência de um golpe de sorte para desbaratar, ao menos, uma quadrilha, das muitas que estão agindo em Cuiabá para que a ação repressiva acabe surtindo mais efeito.
A constatação vem acompanhada de outras informações, a destacar, entre elas, o dispêndio de cerca R$ 20.000,00 por mês apenas para manter o serviço pré-existente com as ampliações feitas na atual administração o que resultará, num valor analisado, superior a meio milhão de reais só com o furto de fios.
“Pode parecer assustador”, reforça o chefe do setor de iluminação, “e”, completa, “de fato, é, se considerarmos que a iluminação pública de boa qualidade é um dos fatores a contribuir para a redução dos índices de criminalidade” e, acrescenta “o pior é que os bandidos também sabem disso pois evitam atuar em regiões que dispõem de uma boa rede de iluminação o que facilita a auto-defesa do cidadão e até a defesa coletiva de jovens que deixam estabelecimentos de ensino ao final da noite para demandarem suas residências”, esclareceu Carlúcio Freitas.
O fato é que até a arquitetura da cidade já estão sendo modificada em Cuiabá. Os furtos constantes de cabos elétricos, principalmente os subterrâneos, que são acessíveis a partir de pontos de inspeção no solo, facilitam a ação dos bandidos pela sua vulnerabilidade, pois acabam, simplesmente, arrancados de qualquer jeito. Isso tem obrigado a Prefeitura a substituir redes subterrâneas, esteticamente mais bonitas, por redes aéreas de fiscalização mais fácil.
O chefe do serviço de iluminação informa, ainda, a existência de uma espécie de “tabela clandestina” que varia de R$ 6,00 a R$ 8,00 reais o quilo de “sucata de cobre” (nem sucata é) porque, em alguns casos, diz, “já verificamos cabos vendidos com o material isolante de revestimento o que significa, em outras palavras, a banalização desse crime contra o patrimônio público e contra o próprio cidadão que, no dia seguinte, procura até a imprensa para reclamar da falta de iluminação”.
Carlúcio Freitas advoga por uma reação de quem constata algum tipo de ação estranha porque os bandidos estão mais ousados e já não atuam somente nas madrugadas e, recomenda, “quando algum morador verificar algum tipo de anormalidade deve, tanto quanto possível, acionar a Polícia, através do 190, dando a localização da rua onde está ocorrendo o furto ou anotar qualquer tipo de pista como tipo de veículo usado, placa, até algum posto de coleta de sucata nas proximidades, pois, esse comércio, ainda que de forma inadvertida, será o destinatário final da fiação furtada”, acrescenta.
A Prefeitura vem repondo a fiação e tentando algumas formas de atuação com a Polícia, porém, sem a colaboração dos moradores tudo fica na dependência de um golpe de sorte para desbaratar, ao menos, uma quadrilha, das muitas que estão agindo em Cuiabá para que a ação repressiva acabe surtindo mais efeito.
Fonte:
24HorasNews
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