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Nacional
Quarta - 08 de Novembro de 2006 às 13:55

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O delegado Wagner Giudice, da Delegacia Anti-Seqüestro de São Paulo, informou hoje que a libertação da estudante Adriana Barbosa Garcia, 28 anos, após passar 42 dias em um cativeiro, foi ordenada de dentro de penitenciária pelos dois integrantes da quadrilha responsável após as prisões efetuadas no final de semana. Adriana, libertada ontem, teve uma das orelhas cortadas pelos seqüestradores, que enviaram parte do lóbulo da jovem para a família.

Ela recebeu alta do Hospital de Clínicas de São Paulo, foi medicada e passa bem. Segundo o delegado, a quadrilha responsável é "da pior espécie" e tem como característica o uso da violência. Ele explicou que a mutilação sofrida pela jovem durante o cativeiro envolveu uma parte do lóbulo da orelha direita e só significou risco para sua saúde pelo risco de infecção.

No final de semana, a polícia prendeu Luiz Humberto Demozo, 39 anos, conhecido como Billy, e Paulo Marcos dos Santos, 30 anos. O primeiro cumpriu pena de 20 anos por roubo e há seis meses cumpria pena em regime semi-aberto, mas estava foragido. Paulo também estava foragido do regime semi-aberto após cumprir dez anos de prisão.

O delegado acredita que a quadrilha era formada por 8 a dez pessoas. Os dois presos são considerados de "linha intermediária" no grupo. Para Wagner Giudice, após prisão, de dentro da cadeia, um deles ligou para a quadrilha, pedindo a libertação de Adriana.

Para a polícia, a quadrilha não é especializada em seqüestro, mas em roubo de cargas. Um dos presos foi reconhecido por Adriana como responsável pelo seqüestro, ocorrido no dia 25 de outubro.

A possível venda da vítima de uma quadrilha para outra foi negada. Para Giudice, seria uma história inventada para conseguir um pagamento maior.





Fonte: Terra

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