Ministério Público vai denunciar mais 15 pessoas na Operação Overlord

A equipe de inteligência da Polícia Federal concluiu os primeiros relatórios sobre os documentos apreendidos durante a Operação Overlord, realizada no dia 6 de outubro, em Rondonópolis. Nos relatórios, há indícios de outros crimes que teriam sido cometidos pelos suspeitos de envolvimento na quadrilha. Com isso, o Ministério Público do Estado deve denunciar mais 15 pessoas no caso.

Ao todo, 23 pessoas foram presas acusadas de envolvimento no esquema de corrupção ativa, passiva e associação ao tráfico de drogas. Entre elas foram presos quatro advogados, quatro delegados, traficantes e agentes da Polícia Civil, além do juiz aposentado Pedro Pereira Campos Filho, que foi preso por porte ilegal de armas, mas pagou fiança e foi solto no mesmo dia.

Na casa de todos eles, a Polícia Federal apreendeu documentos que deram origem aos relatórios que serão anexados aos processos. Segundo o delegado Alex Sandro Biegas, da Polícia Federal em Rondonópolis, são novas provas que trazem novos indícios de irregularidades. "Reforçaram alguns casos e deixaram mais claros outros casos de corrupção e associação ao tráfico", disse o delegado.

O delegado está analisando os relatórios feitos pela equipe de inteligência. Ele revelou que vai entregar os documentos ainda esta semana à Justiça. O trabalho da Polícia Federal na Operação Overlord continua em Cuiabá. O setor de inteligência vai periciar agora os computadores e discos rígidos apreendidos nas residências dos acusados em busca de mais provas.