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Senado segue em jogo e mulher assume Câmara
"Hoje o povo americano conquistou uma grande vitória, encarregando os democratas de tomar um novo rumo", disse uma sorridente Nancy Pelosi, líder dos democratas na Câmara de Representantes.
Pelosi será a nova presidente da Câmara, a primeira mulher a ocupar o cargo. Ela será, assim, a "número dois" na linha de sucessão presidencial.
Os democratas têm boas razões para festejar. Embora a apuração continue, na Câmara de Representantes eles tiraram dos republicanos pelo menos 19 cadeiras. Bastavam 15 para tomar o controle da Câmara de Representantes.
A maioria dos 435 deputados gozava de uma cômoda vantagem. Só cerca de 30 cadeiras estavam realmente em disputa.
Os democratas também avançaram no Senado. Pouco após o início da apuração, confirmaram a vitória em cinco das nove disputas mais acirradas.
Em três delas, em Ohio, Pensilvânia e Rhode Island, os democratas derrotaram os senadores republicanos que tentavam a reeleição.
Além disso, o senador democrata Bob Menéndez foi reeleito em Nova Jersey. Em Maryland, os democratas mantiveram a cadeira deixada por Paul Sarbanes, que se aposentou.
Mais os republicanos conseguiram a sua primeira vitória significativa no Senado, no Tennessee, com Bob Corker. Ele venceu o democrata Harold Ford.
Para conseguir o controle do Senado, os democratas precisam das três cadeiras que ainda estão em jogo: Montana, Missouri e Virginia.
Até o momento, em Montana o candidato democrata, Jon Tester, leva vantagem sobre o republicano Conrad Burns. No Missouri, a democrata Claire McCaskill mantém uma leve dianteira sobre o atual titular do cargo, o republicano James Talent. Mas os analistas consideram a situação ainda muito aberta.
A grande incógnita é a Virgínia. Com 99,26% das urnas apuradas, o democrata James Webb se declarou vencedor. Mas ele lidera por menos de 2 mil votos a disputa com George Allen.
Outros senadores foram reeleitos sem problemas, como a democrata Hillary Clinton e Joe Lieberman, ex-democrata que optou por concorrer como independente, após perder as primárias do partido, em julho.
Os democratas também conquistaram importantes vitórias nas eleições para Governador. Derrotaram os republicanos não só em estados como Nova York e Massachusetts, onde a vitória era esperada, mas também em redutos rivais, como Colorado, Ohio e Arkansas.
A Casa Branca admitiu hoje que o presidente George W. Bush ficou "decepcionado" com os resultados.
Bush deverá dar uma entrevista coletiva nesta quarta-feira para comentar as conseqüências dos resultados, que os analistas interpretam como um castigo do eleitorado ao presidente e a sua política no Iraque.
A eleição também serviu para aprovar uma série de propostas estaduais. O Arizona transformou o inglês em idioma oficial do estado. Michigan proibiu a "ação afirmativa", uma discriminação positiva para favorecer o acesso das minorias a universidades. E Dakota do Sul aprovou também uma proposta que basicamente proíbe o aborto.
Pelosi será a nova presidente da Câmara, a primeira mulher a ocupar o cargo. Ela será, assim, a "número dois" na linha de sucessão presidencial.
Os democratas têm boas razões para festejar. Embora a apuração continue, na Câmara de Representantes eles tiraram dos republicanos pelo menos 19 cadeiras. Bastavam 15 para tomar o controle da Câmara de Representantes.
A maioria dos 435 deputados gozava de uma cômoda vantagem. Só cerca de 30 cadeiras estavam realmente em disputa.
Os democratas também avançaram no Senado. Pouco após o início da apuração, confirmaram a vitória em cinco das nove disputas mais acirradas.
Em três delas, em Ohio, Pensilvânia e Rhode Island, os democratas derrotaram os senadores republicanos que tentavam a reeleição.
Além disso, o senador democrata Bob Menéndez foi reeleito em Nova Jersey. Em Maryland, os democratas mantiveram a cadeira deixada por Paul Sarbanes, que se aposentou.
Mais os republicanos conseguiram a sua primeira vitória significativa no Senado, no Tennessee, com Bob Corker. Ele venceu o democrata Harold Ford.
Para conseguir o controle do Senado, os democratas precisam das três cadeiras que ainda estão em jogo: Montana, Missouri e Virginia.
Até o momento, em Montana o candidato democrata, Jon Tester, leva vantagem sobre o republicano Conrad Burns. No Missouri, a democrata Claire McCaskill mantém uma leve dianteira sobre o atual titular do cargo, o republicano James Talent. Mas os analistas consideram a situação ainda muito aberta.
A grande incógnita é a Virgínia. Com 99,26% das urnas apuradas, o democrata James Webb se declarou vencedor. Mas ele lidera por menos de 2 mil votos a disputa com George Allen.
Outros senadores foram reeleitos sem problemas, como a democrata Hillary Clinton e Joe Lieberman, ex-democrata que optou por concorrer como independente, após perder as primárias do partido, em julho.
Os democratas também conquistaram importantes vitórias nas eleições para Governador. Derrotaram os republicanos não só em estados como Nova York e Massachusetts, onde a vitória era esperada, mas também em redutos rivais, como Colorado, Ohio e Arkansas.
A Casa Branca admitiu hoje que o presidente George W. Bush ficou "decepcionado" com os resultados.
Bush deverá dar uma entrevista coletiva nesta quarta-feira para comentar as conseqüências dos resultados, que os analistas interpretam como um castigo do eleitorado ao presidente e a sua política no Iraque.
A eleição também serviu para aprovar uma série de propostas estaduais. O Arizona transformou o inglês em idioma oficial do estado. Michigan proibiu a "ação afirmativa", uma discriminação positiva para favorecer o acesso das minorias a universidades. E Dakota do Sul aprovou também uma proposta que basicamente proíbe o aborto.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/262352/visualizar/
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