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Jerusalém: US$ 5,2 mil para cada gay assassinado
Um grupo extremista israelense está oferecendo US$ 5,2 mil para cada homossexual assassinado durante a marcha do Orgulho Gay que deve ocorrer na próxima sexta-feira em Jerusalém, em Israel, segundo o site espanhol El Mundo.
Fundamentalistas judeus e muçulmanos são contra a passeata e ameaçam a integridade física dos participantes. A polícia israelense acredita que os extremistas possam jogar granadas, coquetéis molotov e atropelar os homossexuais durante o encontro.
O clima de violência fará com que 8 mil policiais saiam as ruas para tentar garantir a segurança, mas as autoridades consideram o número insuficiente para barrar os extremistas e um alerta máximo pode ser decretado em Israel.
A marcha do ano passado resultou em três pessoas feridas. ¿Aqui a religião e o nacionalismo querem ficar acima da escolha pessoal¿, diz Iman, um travesti que faz shows na casa noturna Shushan, considerada um santuário gay em Jerusalém.
A aparição de Shushan na cena noturna da cidade confirma a progressiva revolução social, que começou em 2002, com a primeira marcha gay da história do país.
No lado árabe do Oriente Médio ser gay continua sendo um tabu e nem se quer Iman se atreve a desafiar abertamente. Primeiro travesti da sua comunidade, Iman é casado e tem três filhos. Desde pequeno colocava saltos altos e saia dançando pela sala de aula.
¿Frequentemente era expulso da escola¿, lembra o homossexual. ¿Digo para minha família que trabalho com teatro. Seria difícil explicar a eles que sou um travesti. Essa palavra não existe em árabe¿, acrescenta.
Fundamentalistas judeus e muçulmanos são contra a passeata e ameaçam a integridade física dos participantes. A polícia israelense acredita que os extremistas possam jogar granadas, coquetéis molotov e atropelar os homossexuais durante o encontro.
O clima de violência fará com que 8 mil policiais saiam as ruas para tentar garantir a segurança, mas as autoridades consideram o número insuficiente para barrar os extremistas e um alerta máximo pode ser decretado em Israel.
A marcha do ano passado resultou em três pessoas feridas. ¿Aqui a religião e o nacionalismo querem ficar acima da escolha pessoal¿, diz Iman, um travesti que faz shows na casa noturna Shushan, considerada um santuário gay em Jerusalém.
A aparição de Shushan na cena noturna da cidade confirma a progressiva revolução social, que começou em 2002, com a primeira marcha gay da história do país.
No lado árabe do Oriente Médio ser gay continua sendo um tabu e nem se quer Iman se atreve a desafiar abertamente. Primeiro travesti da sua comunidade, Iman é casado e tem três filhos. Desde pequeno colocava saltos altos e saia dançando pela sala de aula.
¿Frequentemente era expulso da escola¿, lembra o homossexual. ¿Digo para minha família que trabalho com teatro. Seria difícil explicar a eles que sou um travesti. Essa palavra não existe em árabe¿, acrescenta.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/262428/visualizar/
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