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Após impasse, Panamá é eleito para Conselho de Segurança da ONU
O Panamá foi eleito na terça-feira para ocupar a cadeira rotativa latino-americana no Conselho de Segurança da ONU, encerrando o impasse que durou semanas entre a Venezuela e a Guatemala, país que contava com o apoio norte-americano.
A eleição formal do Panamá na Assembléia Geral da ONU já era esperada, já que Venezuela e Guatemala retiraram suas candidaturas na semana passada em favor do Panamá. A alternativa foi endossada pelo grupo de 35 países da América Latina e do Caribe.
O Panamá recebeu 164 votos na Assembléia Geral, mais do que os dois terços necessários, e o resultado foi recebido com ovação.
O fracasso das intenções da Venezuela de ocupar por dois anos o posto, a partir de 1o de janeiro, foi um revés para o presidente Hugo Chávez, que encarava a atuação no conselho como uma maneira de consolidar sua posição antiamericana no cenário mundial.
O líder venezuelano considerou a disputa pela vaga como uma batalha contra os esforços do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, para dominar a ONU.
O embaixador da Venezuela na ONU, Francisco Javier Arias Cardenas, disse à assembléia que os países-membro "testemunharam claramente intervenções", numa referência ao lobby pró-Guatemala dos EUA.
Arias Cardenas disse que as potências aprenderam que não podem impor suas vontades. Ele disse que o embaixador norte-americano John Bolton acha que os EUA "atingem seus objetivos quando países em desenvolvimento como o nosso não obtêm um lugar no Conselho de Segurança".
O venezuelano disse, porém, que o Panamá foi uma boa opção e funcionou como "uma ponte entre a América Central e a do Sul".
Foram no total 47 rodadas frustradas de votação, e em praticamente todas a Guatemala obteve mais votos que a Venezuela, sem conseguir, entretanto, atingir os dois terços dos votos da Assembléia Geral. O Brasil apoiava a Venezuela.
O embaixador guatemalteca, Jorge Skinner-Klee, disse à assembléia que o país vai concorrer a uma vaga em 2012-2013.
"Lamentamos a polarização da campanha por razões que não emanaram de nossa própria conduta", disse Skinner-Klee. Ele afirmou que a Guatemala fez sua campanha com dignidade.
Os Estados Unidos, a Rússia, a Grã-Bretanha, a França e a China têm postos permanentes no Conselho de Segurança da ONU, com poder de veto. Há outras dez vagas, preenchidas de forma rotativa para mandatos de dois anos.
Guatemala e Venezuela disputavam o posto latino-americano, que será desocupado pela Argentina no dia 31 de dezembro. O Peru continua no Conselho até o fim de 2007, junto com a República do Congo, Gana, Catar e Eslováquia.
Assumem as outras quatro vagas no início do ano que vem a África do Sul, a Indonésia, a Itália e a Bélgica, que receberam os votos necessários no dia 16 de outubro. Eles substituirão Tanzânia, Japão, Dinamarca e Grécia.
A eleição formal do Panamá na Assembléia Geral da ONU já era esperada, já que Venezuela e Guatemala retiraram suas candidaturas na semana passada em favor do Panamá. A alternativa foi endossada pelo grupo de 35 países da América Latina e do Caribe.
O Panamá recebeu 164 votos na Assembléia Geral, mais do que os dois terços necessários, e o resultado foi recebido com ovação.
O fracasso das intenções da Venezuela de ocupar por dois anos o posto, a partir de 1o de janeiro, foi um revés para o presidente Hugo Chávez, que encarava a atuação no conselho como uma maneira de consolidar sua posição antiamericana no cenário mundial.
O líder venezuelano considerou a disputa pela vaga como uma batalha contra os esforços do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, para dominar a ONU.
O embaixador da Venezuela na ONU, Francisco Javier Arias Cardenas, disse à assembléia que os países-membro "testemunharam claramente intervenções", numa referência ao lobby pró-Guatemala dos EUA.
Arias Cardenas disse que as potências aprenderam que não podem impor suas vontades. Ele disse que o embaixador norte-americano John Bolton acha que os EUA "atingem seus objetivos quando países em desenvolvimento como o nosso não obtêm um lugar no Conselho de Segurança".
O venezuelano disse, porém, que o Panamá foi uma boa opção e funcionou como "uma ponte entre a América Central e a do Sul".
Foram no total 47 rodadas frustradas de votação, e em praticamente todas a Guatemala obteve mais votos que a Venezuela, sem conseguir, entretanto, atingir os dois terços dos votos da Assembléia Geral. O Brasil apoiava a Venezuela.
O embaixador guatemalteca, Jorge Skinner-Klee, disse à assembléia que o país vai concorrer a uma vaga em 2012-2013.
"Lamentamos a polarização da campanha por razões que não emanaram de nossa própria conduta", disse Skinner-Klee. Ele afirmou que a Guatemala fez sua campanha com dignidade.
Os Estados Unidos, a Rússia, a Grã-Bretanha, a França e a China têm postos permanentes no Conselho de Segurança da ONU, com poder de veto. Há outras dez vagas, preenchidas de forma rotativa para mandatos de dois anos.
Guatemala e Venezuela disputavam o posto latino-americano, que será desocupado pela Argentina no dia 31 de dezembro. O Peru continua no Conselho até o fim de 2007, junto com a República do Congo, Gana, Catar e Eslováquia.
Assumem as outras quatro vagas no início do ano que vem a África do Sul, a Indonésia, a Itália e a Bélgica, que receberam os votos necessários no dia 16 de outubro. Eles substituirão Tanzânia, Japão, Dinamarca e Grécia.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/262462/visualizar/
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