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Internacional
Terça - 07 de Novembro de 2006 às 05:26

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Camponeses do estado de Andhra Pradesh, no sudeste da Índia, enfrentaram a guerrilha maoísta até conseguir a libertação de uma menina de 13 anos que os militantes tinham seqüestrado para recrutamento.

Segundo o jornal indiano "Hindustan Times", os habitantes da aldeia de Machupeta, indignados pelo seqüestro, iniciaram uma greve, organizaram reuniões e chegaram a jejuar para conseguir a libertação da menina. Além disso, ameaçaram os guerrilheiros de deixar de fornecer comida e abrigo.

A guerrilha decidiu na quinta-feira passada enviar a menina de volta à sua aldeia, depois de 10 dias em cativeiro numa floresta. Ao chegar em casa, a jovem declarou que os maoístas, conhecidos na Índia como "naxalitas", tinham prometido "cuidar" dela, porque seus pais eram pobres.

Os habitantes das zonas rurais raramente enfrentam os naxalitas, e até fornecem alimentos a eles, afirmou o jornal. A guerrilha tem esse nome porque que se inspirou num movimento estudantil da década de 1970, o Naxalbari.

Mais de 6 mil pessoas já morreram por causa da violência maoísta.





Fonte: EFE

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