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Polícia Brasil
Terça - 07 de Novembro de 2006 às 01:17

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A tese de que o soldado Michel Lojor de Lima, 28, é supostamente o autor de uma série de crimes sexuais foi ratificada depois que o delegado plantonista, José Lucídio Rondon, percebeu vários arranhões no corpo do militar. Para a polícia, Michel justificou que havia entrado em luta corporal com o ladrão de sua motocicleta e se feriu após levar um chute, que o fez perder o equilíbrio da moto.

O comandante do 1º Batalhão, tenente-coronel Osmar Lino Farias, informou que "ninguém pode ser condenado antes da sentença", mas afirmou que a PM vai ajudar no que for necessário para que o caso seja esclarecido. Ele avaliou que os indícios são fortíssimos contra o soldado, mas que caberá à Polícia Civil provar as acusações. A Corregedoria da PM também vai instaurar procedimento para acompanhar o caso.

Farias disse ainda que, no sábado pela manhã, ele acompanhou a mais recente vítima até o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), do Verdão, onde o soldado foi colocado ao lado de vários homens para ser submetido a reconhecimento. A vítima, cautelosa, disse que o apontou devido ao seu tipo físico e voz, mas não confirmou o reconhecimento porque não viu o rosto dele.

Ao comandante, Michel negou o crime. Segundo o coronel, ele se colocou à disposição para que material genético dele (sangue) seja analisado com as secreções retiradas dos órgãos genitais da vítima, o que poderá vir a provar sua inocência. Legalmente ele não pode ser obrigado a fornecer o material porque é previsto pela Constituição Federal que ninguém tem de produzir provas contra si mesmo. (PN)




Fonte: A Gazeta

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