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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Segunda - 06 de Novembro de 2006 às 20:04
Por: João Carlos de Queiiros

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‘Mirassol D’Oeste (300 quilômetros a Oeste de Cuiabá) recebe nesta sexta-feira (10.11) palestrantes, autoridades, classe acadêmica e empresariado para mais uma edição de workshop voltado ao incentivo à comercialização exterior, com o emprego de políticas estruturalmente condizentes com o novo perfil que se desenha para uma estabilização progressiva desse segmento

Com o tema ‘Vantagens Competitivas do Estado de Mato Grosso, o economista Luiz Antônio Pagot abrirá oficialmente às 8 horas, em Mirassol D’Oeste, o ciclo de palestras do ‘Workshop Comércio Exterior e Políticas de Desenvolvimento Econômico’. As atividades serão sediadas nesta sexta-feira na Câmara Municipal, centro da cidade, sendo igualmente prestigiadas por autoridades públicas e privadas.

Pagot entende que o cenário mato-grossense tem sido altamente receptivo a novas propostas desenvolvimentistas, com enfoque crescente na diversificação do mercado e na edificação de estruturas compatíveis com o ‘clima de essência tecnológica’ e de qualidade comprovada reinante no Planeta, essenciais para se avançar de forma significativa e rápida nos próximos anos.

“Competitividade é sinônimo de puro desafio, de superação. O empresariado que tem um olhar no futuro, desejoso de galgar postos graduados dentro dos segmentos com os quais trabalha, jamais adota qualquer postura passiva perante a concorrência. Por vezes, a audácia é um instrumento mais do que necessário para se alcançar determinado posto vitorioso. Não ter receio de ousar, investir, é sempre um bom prenúncio para qualquer investimento que se projete como estável desde seus primeiros alicerces”.

Na seqüência, haverá um debate em torno das projeções técnicas proferidas por Pagot. Às 10 horas, o também economista Vivaldo Lopes, consultor da Fundação Getúlio Vargas, discorrerá sobre ‘Tendências Econômicas do Estado de Mato Grosso’, igualmente enfatizando a necessidade de o Estado ser mais confiante em suas iniciativas, ignorando eventuais limitações.

Lopes defende que MT realmente vem despontando forte em áreas de teor fecundo, evidenciando-se uma série de tendências promissoras à estabilização de sua economia. O superintendente da FACMAT – Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Mato Grosso, Manuel Gomes da Silva, já aborda às 11 horas sobre ‘O Papel do Associativismo’, “ponte sólida da grande construção solidária em torno de projetos que se pautem pelo desenvolvimento e angariação de benefícios sociais coletivos e crescentes de uma comunidade”, descreve.

Após o almoço, Fernando Kinoshita, doutor em Direito Comunitário pela Universidade Pontifícia Comillas Icade (Madri/Espanha), fala acerca do mercado exportador (‘Como e Por que Exportar’), prática que sempre assegura bons dividendos a qualquer País que tenha interesse em sair de um lugar comum, tornando-se centro referencial de negócios e lucros à sua balança comercial interna, garante o técnico.

Vitor Galesso, professor da Universidade de Cuiabá, UNIC, também foi convidado para discorrer sobre ‘Prática de Comércio Exterior’, pormenorizando os bons caminhos de uma rentabilidade estável no setor.

O último palestrante, Serafim Carvalho de Melo, consultor, vai enfocar ‘O Potencial de Mercado de Mato Grosso com os Países Andinos’, levando-se em conta a grande aproximação que vem possibilitando a concretização de parcerias concretas e de intercâmbio cultural/comercial de Mato Grosso com seus vizinhos internacionais.

Esses Workshops decorrem de parcerias oficializadas entre Governo e outras instituições públicas e privadas (Facmat, prefeituras, AMM, Fecomércio, Sesc, Senac, Fiemt, Sesi, Senai e IEL). Vários Centros de Excelência em Comércio Exterior já foram inaugurados em importantes municípios mato-grossenses a partir da necessidade de constatação da presença física de núcleos semelhantes nesses lugares, hoje servindo de base construtiva à prática do empreendedorismo, em todas as suas fases. Várzea Grande, Tangará da Serra e Cáceres já contam com Centros de Excelência. Rondonópolis é o próximo município a ser beneficiado com uma sede empreendedora.

A idéia levada nos Workshops, conforme explicam os palestrantes, é fechar todos os pólos cruciais do Estado, ‘estabelecendo-se paradigmas receptivos ao estabelecimento de novos empreendimentos no território, que a cada dia sinaliza fronteiras promissoras de desenvolvimento, a despeito das crises eventuais’.

Conforme ressalta o economista Vivaldo Lopes, “o pensamento ideal começa justamente por aí: não se curvar submisso às imposições que tentam atravancar qualquer projeto empreendedor que foi concebido ou tão somente delineado em bases concretas e com excelentes perspectivas de acerto”. Ele explica também que nenhum empreendimento tem chances de vingar se não for imbuído de um toque persistente e estrutural de otimismo.

“Otimismo é sempre um ponto-chave para o sucesso dos empreendimentos que surgem e tentam se estabilizar no mercado competitivo, registrado aqui e no mercado exterior. Um dos exemplos está estampado atualmente em Mato Grosso e em outros estados que vivem da exploração agropecuária: a crise que se abateu recentemente sobre o segmento do agronegócio, parcialmente equilibrada. Pela ótica de abrangência compreensiva de momento, essas imposições se tornam mesmo desanimadoras à eclosão de novos investimentos que poderiam estar sendo desencadeados”.

Segundo o consultor, “são em situações semelhantes que os esforços devem ser redobrados, não se rendendo à pressão de problemas que terminam fragilizando membros tradicionalmente estáveis da nossa economia e nos levando a uma posição de marasmo ineficiente, ausência da capacidade ou ânimo de investimento”.

Tal posicionamento tem sido enfatizado nas palestras em todos os workshops, de uma forma em geral, acentua. “Fazemos uma espécie de radiografia contextual sobre o Estado, centrada ainda nas perspectivas de âmbito regional e os respectivos reflexos das ações desencadeadas País afora”.

Ele aconselha enfim que os novos empreendedores tenham sempre em mãos essa cartilha de ânimo e de orientação, explicitando quais são os exatos caminhos que devem tomar para evitar que seus projetos percam o patamar original, descartando-se entraves previsíveis. “O recado maior dos palestrantes é propiciar com que os empreendedores possam ser arrojados nos seus investimentos, sem que o lado prático das atividades empreendedoras se perca em situações que geralmente costumam eclodir durante a fase de busca pelo equilíbrio inicial”.





Fonte: Da Assessoria

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