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Cidades/Geral
Segunda - 06 de Novembro de 2006 às 14:33

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A Polícia Civil prendeu, nesta manhã, o policial militar Michel Lojor de Lima (28), suspeito de ter cometido violência sexual contra várias mulheres em Cuiabá. De acordo com informações da delegada Sílvia Virgínia, da Delegacia Especializada da Mulher, pelo menos seis vítimas já reconheram o PM como autor dos estupros.

A última tentativa do PM aconteceu na madrugada de sábado (4). Segundo consta no Boletim de Ocorrência feito pela vítima, o soldado obrigou que ela subisse na moto dele e a levou para as proximidades do bairro Morada do Ouro. O namorado da garota, que estava com ela na hora da abordagem, chamou a polícia. Na fuga houve troca de tiros. O soldado acabou perdendo o controle da moto e caiu. Ele deixou a moto e o capacete no local da queda e fugiu a pé por um matagal.

Para despistar a polícia, o soldado foi até a Delegacia Metropolitana, no sábado pela manhã, para registrar o roubo da moto e do capacete. O delegado plantonista, que já havia ouvido a vítima, comunicou o fato ao Batalhão da Polícia Militar, que deteve o soldado. Ele foi solto no mesmo dia porque não houve flagrante.

Ontem o juiz Pedro Sakamoto expediu o mandado de prisão temporária do PM, que foi cumprido hoje. Também foi cumprido o mandado de busca e apreensão na residência do soldado. Os policiais civis, acompanhados da delegada Sílvia Virgínia, e de policiais militares, revistaram a casa. Foi apreendido somente o veículo Pálio verde, placas NBA 8293, que foi levado para o pátio da Delegacia da Mulher. Também está em poder da Polícia Civil, a moto e o capacete supostamente usados nos crimes, além de celulares e outros objetos.

A delegada vai ouvir as vítimas, que reconheceram o PM, ainda hoje. Outras mulheres, que também sofreram violência sexual, foram chamadas para fazer o reconhecimento. "As moças que reconheceram o rapaz não tiveram dúvida. Elas foram categóricas em afirmar que, entre cinco homens, o Michel é o estuprador", esclareceu a delegada.

O soldado ficará detido na Polinter, em Cuiabá.





Fonte: 24HorasNews

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