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Segunda - 06 de Novembro de 2006 às 13:24

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O último dos acusados do assassinato do missionário jesuíta Vicente Cañas, o pistoleiro José Vicente da Silva, começa a ser julgado nesta segunda-feira (6) pela Justiça Federal em Cuiabá. Ele deve responder pelo crime de homicídio duplamente qualificado, mediante pagamento e em emboscada.

O crime aconteceu há 19 anos. Cañas defendia a demarcação das terras da tribo Enawenê Nawê, no município de Juína, Norte de Mato Grosso .

Dos seis acusados pelo assassinato do jesuíta, dois já morreram, dois tiveram a acusação prescrita por ter mais de 70 anos e um, o ex-delegado de Juína na época do crime, Ronaldo Antônio Osmar, foi absolvido por júri popular na semana passada.

O procurador Mário Lúcio Avelar, responsável pela acusação nesse caso, recorreu da sentença ao Tribunal Regional Federal em Brasília.

Vicente Cañas foi assassinado a golpes de faca em abril de 1987 na terra dos Enawenê Nawê, onde viveu por dez anos. Segundo as investigações, ele foi morto por fazendeiros e madeireiros da região que eram contrários à demarcação das terras indígenas. O corpo do missionário foi encontrado 40 dias depois do crime em frente ao barraco onde ele morava.





Fonte: G1

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