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Ibero-americanos criticam muro contruído pelos EUA
Os países ibero-americanos parecem ter se alinhado do outro lado do muro que os Estados Unidos pretendem erguer em sua fronteira com o México, nação que recebeu no sábado apoio em suas críticas sobre a iniciativa de Washington.
No segundo dia da 16ª Cúpula Ibero-Americana de Montevidéu, além do mexicano Vicente Fox, três presidentes, um vice-presidente, um chanceler e o secretário-geral da OEA se mostraram contrários à idéia de instalar uma cerca dupla no limite entre Estados Unidos e México.
Fox afirmou que o muro não é uma solução para o fenômeno da migração de seus compatriotas para os Estados Unidos. Por sua parte, a governante chilena, Michelle Bachelet, lamentou que "depois da queda de um muro que impedia a saída de um país", agora "se fale da construção de um que impede a entrada". A presidente chilena sustentou também que este tipo de iniciativa "incita à discriminação e à xenofobia", além de "não impedir os imigrantes".
Uma lei aprovada há uma semana nos EUA dispõe a construção de um muro de 1.226 quilômetros na fronteira com o México, por onde calcula-se que mais de 450 mil pessoas cruzem o limite entre os dois países por ano para viver ilegalmente em solo americano. Enquanto o Governo de George W. Bush considera o projeto uma questão de segurança nacional, Fox alega que cerca de 400 pessoas morrem a cada ano na tentativa emigrar para os EUA.
Na cúpula de Montevidéu, o presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que quando havia migrações entre países do Norte da América não existia muros, deportações ou outras barreiras migratórias como as atuais, quando os latino-americanos viajam aos Estados Unidos. Já o presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, advertiu que os 22 países da comunidade ibero-americana não podem "permitir o surgimento de um novo surto de racismo", e disse que o "problema da migração não será solucionado com a construção de muralhas".
As condenações mais enérgicas ao muro vieram de Cuba e da Venezuela, que não perderam a oportunidade de criticar Washington. O vice-presidente cubano, Carlos Lage, considerou que as medidas dos países ricos para restringir a migração "são moralmente inaceitáveis" e que o projeto americano "prova o desprezo sentido pelos poderosos" sobre algo a que não controlam. Por sua parte, o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, considerou que a Cúpula Ibero-Americana deve emitir uma "resolução que tenha muita beligerância e peso político" contra a construção do muro.
No segundo dia da 16ª Cúpula Ibero-Americana de Montevidéu, além do mexicano Vicente Fox, três presidentes, um vice-presidente, um chanceler e o secretário-geral da OEA se mostraram contrários à idéia de instalar uma cerca dupla no limite entre Estados Unidos e México.
Fox afirmou que o muro não é uma solução para o fenômeno da migração de seus compatriotas para os Estados Unidos. Por sua parte, a governante chilena, Michelle Bachelet, lamentou que "depois da queda de um muro que impedia a saída de um país", agora "se fale da construção de um que impede a entrada". A presidente chilena sustentou também que este tipo de iniciativa "incita à discriminação e à xenofobia", além de "não impedir os imigrantes".
Uma lei aprovada há uma semana nos EUA dispõe a construção de um muro de 1.226 quilômetros na fronteira com o México, por onde calcula-se que mais de 450 mil pessoas cruzem o limite entre os dois países por ano para viver ilegalmente em solo americano. Enquanto o Governo de George W. Bush considera o projeto uma questão de segurança nacional, Fox alega que cerca de 400 pessoas morrem a cada ano na tentativa emigrar para os EUA.
Na cúpula de Montevidéu, o presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que quando havia migrações entre países do Norte da América não existia muros, deportações ou outras barreiras migratórias como as atuais, quando os latino-americanos viajam aos Estados Unidos. Já o presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, advertiu que os 22 países da comunidade ibero-americana não podem "permitir o surgimento de um novo surto de racismo", e disse que o "problema da migração não será solucionado com a construção de muralhas".
As condenações mais enérgicas ao muro vieram de Cuba e da Venezuela, que não perderam a oportunidade de criticar Washington. O vice-presidente cubano, Carlos Lage, considerou que as medidas dos países ricos para restringir a migração "são moralmente inaceitáveis" e que o projeto americano "prova o desprezo sentido pelos poderosos" sobre algo a que não controlam. Por sua parte, o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, considerou que a Cúpula Ibero-Americana deve emitir uma "resolução que tenha muita beligerância e peso político" contra a construção do muro.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/263101/visualizar/
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