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Órgão internacional critica controle aéreo do País
A Federação Internacional dos Controladores de Tráfego Aéreo (Ifatca) criticou a Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou que "está na hora de o governo brasileiro parar e repensar todo o sistema do controle do transporte aéreo no País, inclusive o envolvimetno de militares".
A declaração é do presidente da entidade, Marc Baumgartner, citado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Segundo ele, recorrer a leis militares para pressionar controladores, como fez a FAB na quinta-feira, não resolverá o problema dos atrasos nos aeroportos.
"Para pessoas que precisam ficar concentradas para trabalhar, estar ameaçadas não é a situação ideal", declara o presidente do órgão com sede no Canadá que conta com 50 mil controladores filiados em 133 países.
Na semana seguinte ao acidente da Gol, a federação enviou três representantes ao Brasil. Entre os enviados estava um especialista em saúde mental, que tinha o objetivo de ajudar os controladores brasileiros a lidar com o stress da tragédia.
"O sistema todo fracassou e por isso houve um acidente. Não é o momento de culpar o piloto, controlador ou equipamento. Todos precisam pensar por que o sistema falhou. Nunca a culpa num acidente será de uma parte só."
Baumgartner defendeu a redução de aviões monitorados por cada controlador adotada na "operação-padrão". "Isso deve ser visto como um fato normal após um acidente. O problema é que nenhuma autoridade está explicando nem às companhias nem aos passageiros por que a redução é importante. Não se trata de greve. O sistema tremeu com o acidente da Gol. É normal que todos agora parem um tempo para ver se o que faziam era de fato seguro", declara.
A declaração é do presidente da entidade, Marc Baumgartner, citado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Segundo ele, recorrer a leis militares para pressionar controladores, como fez a FAB na quinta-feira, não resolverá o problema dos atrasos nos aeroportos.
"Para pessoas que precisam ficar concentradas para trabalhar, estar ameaçadas não é a situação ideal", declara o presidente do órgão com sede no Canadá que conta com 50 mil controladores filiados em 133 países.
Na semana seguinte ao acidente da Gol, a federação enviou três representantes ao Brasil. Entre os enviados estava um especialista em saúde mental, que tinha o objetivo de ajudar os controladores brasileiros a lidar com o stress da tragédia.
"O sistema todo fracassou e por isso houve um acidente. Não é o momento de culpar o piloto, controlador ou equipamento. Todos precisam pensar por que o sistema falhou. Nunca a culpa num acidente será de uma parte só."
Baumgartner defendeu a redução de aviões monitorados por cada controlador adotada na "operação-padrão". "Isso deve ser visto como um fato normal após um acidente. O problema é que nenhuma autoridade está explicando nem às companhias nem aos passageiros por que a redução é importante. Não se trata de greve. O sistema tremeu com o acidente da Gol. É normal que todos agora parem um tempo para ver se o que faziam era de fato seguro", declara.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/263131/visualizar/
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