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Família de jovem morto por engano vai à Justiça
Indignadas, cerca de 300 pessoas acompanharam o enterro. Todos disseram que ficará provado que Bruno e um amigo não iam assaltar um taxista, conforme afirmou o policial que efetuou o disparo. "Como táxi não entra na favela, ele foi buscar o carro para levar o pai ao hospital", contou um amigo.
A irmã mais velha de Bruno, Celina, 36 anos, prometeu lutar para que o crime não caia no esquecimento. "Vamos juntar forças e não descansaremos até que a justiça seja feita", desabafou.
Depois de ver que Bruno não estava armado, os dois policiais socorreram o jovem para o hospital Salgado Filho, no Méier. Ele chegou à unidade logo após seu pai, que foi levado numa Kombi por causa da demora do táxi, mas morreu no trajeto.
PM pode pegar pena de 20 anos O delegado Ronald Hurst, da 25ª DP (Engenho Novo), afirmou que vai esperar as investigações para decidir se indiciará o soldado Júlio César de Oliveira Lira, do 3º BPM (Méier), por homicídio doloso ¿ pena de até 20 anos de cadeia ¿ ou culposo (sem intenção de matar).
O PM admitiu ter atirado achando que Bruno assaltava um taxista. O motorista e um amigo da vítima deverão depor esta semana. "Depois disso, vou esperar laudos periciais", declarou o policial.
O delegado adiantou que as chances de o soldado responder pela morte do aposentado são remotas. "Dificilmente um médico poderá atestar que o pai sobreviveria se fosse socorrido cinco minutos antes. Mas vou esperar o laudo", disse Ronald.
Advogado da família, Antônio Santos aguarda parecer do Ministério Público para entrar com ação. "Temos testemunhas para provar que Bruno só tentava salvar o pai", afirmou.
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