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Elas tiveram que romper o preconceito nas delegacias para se estabelecer em um ambiente predominantemente masculino
Mulheres que fazem a diferença na Polícia
As mulheres representam 34% do efetivo da Polícia Civil de Mato Grosso, que têm no quadro 47 delegadas, 360 escrivães e 486 investigadoras, dentro do universo de 2.592 policiais. O quantitativo é um avanço dentro da carreira policial, ainda considerada uma profissão tipicamente masculina.
A delegada Vera Rotilde, aposentada em dezembro de 2012, conheceu bem o lado “masculino” da profissão. Ela, que entrou na polícia do Estado de Goiás com 19 anos e aos 26 passou para delegada da Polícia Civil de Mato Grosso, contou que sofreu muita resistência por parte dos colegas homens e chegou a ouvir de um delegado: “arrumaram uma ‘tia’ para trabalhar comigo”. O mesmo delegado que a criticou, depois foi substituído na chefia por ela.
Vera Rotilde foi à primeira delegada a chefiar delegacias que até então só tiveram homens no comando, como as Delegacias de Roubos e Furtos (Derf), Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva), Polinter e coordenar um Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), na Capital. “Minha contribuição foi romper esse preconceito e abrir caminhos”, afirma. “Hoje a aceitação da mulher no trabalho policial está melhor”, disse.
Há 12 anos na Polícia Judiciária Civil, a delegada Alessandrah Marques Ferronato, do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), de Cáceres, também sabe o que é estar num ambiente policial machista. “Não foi fácil conquistar meu espaço, mas com muita dedicação consegui realizar um bom trabalho”, destaca. “Não há como negar que a jornada de trabalho e familiar é corrida. Mas, é emocionante e gratificante trabalhar num universo quase que machista e poder conquistar o meu espaço e admiração dos colegas”, completa a delegada.
De salto alto, maquiada, arma na bolsa ou na cintura. Assim muitas mulheres policiais são encontradas nas delegacias atendendo o público, planejando operações e nas ruas, durante uma operação policial, não perdem nada para os homens. São habilidosas, intuitivas e ainda boas de tiro.
A delegada Juliana Chiquito Palhares, da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecente, representa a cara da nova geração de policiais. Sempre animada, disposta a ajudar os colegas e encarar bandidos em qualquer lugar. “Encontrei na carreira de delegada de polícia diversas oportunidades de servir, seja atendendo uma vítima, seja na produção de um bom inquérito policial, propiciando uma correta responsabilização penal do agente”, disse. “Ser mulher e policial é um desafio, que me motiva e me inspira todos os dias”, complementa.
Outro exemplo desse modelo de profissional é a investigadora, Lauriane Cristina de Oliveira de Lara, 11 anos de polícia e chefe do Núcleo de Pessoas Desaparecidas, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa, em Cuiabá. “A mulher na polícia desempenha a função com carisma e dedicação que lhe é peculiar. Com isso conquistou funções anteriormente exercida predominantemente por homens", disse a policial.
“É possível trabalhar em um ambiente, no qual a maioria é homens e não deixar de ser feminina”, completa a escrivã da Delegacia de Roubos e Furtos, de Cuiabá, Neuliane Prado, atualmente em curso na Força Nacional, em Brasília (DF).
Da mesma geração da delegada Juliana Palhares, a delegada Ana Cristina Feldner, em uma de suas operações, passou dez dias no meio do mato, à caça de assaltantes de bancos, enfrentando as mesmas condições precárias de acomodação, alimentação e higiene de sua equipe policial. Para ela, a policial mulher não deixa de ter vaidade por estar num ambiente rústico. Para manter a feminilidade, além da arma, a delegada quando está em campo, leva também uma bolsa com filtro solar, gloss, base, lápis de olho, desodorante e perfume. “Mesmo nesse ambiente tão rústico, a gente encontra espaço para manter a beleza feminina, sem que isso esbarre na competência e comprometa o resultado final da operação”, disse.
Investigadora há 12 anos, Patrícia Martins Maggio, se especializou em Inteligência de Segurança Pública e atualmente trabalha na Gerência de Inteligência Estratégia, da Diretoria de Inteligência. Em sua rotina de trabalho, a frase que mais ouve é: “queria ser presa por essa policial”, o que é explicado pela sua postura e elegância. “É fácil notar que as mulheres estão cada vez mais ocupando cargos importantes na segurança pública. Sempre procuramos dar exemplo. E sim, saia, salto alto e batom podem conviver democraticamente com arma, colete a prova de balas e coturno num guarda-roupa feminino”, afirma.
A delegada Vera Rotilde, aposentada em dezembro de 2012, conheceu bem o lado “masculino” da profissão. Ela, que entrou na polícia do Estado de Goiás com 19 anos e aos 26 passou para delegada da Polícia Civil de Mato Grosso, contou que sofreu muita resistência por parte dos colegas homens e chegou a ouvir de um delegado: “arrumaram uma ‘tia’ para trabalhar comigo”. O mesmo delegado que a criticou, depois foi substituído na chefia por ela.
Vera Rotilde foi à primeira delegada a chefiar delegacias que até então só tiveram homens no comando, como as Delegacias de Roubos e Furtos (Derf), Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva), Polinter e coordenar um Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), na Capital. “Minha contribuição foi romper esse preconceito e abrir caminhos”, afirma. “Hoje a aceitação da mulher no trabalho policial está melhor”, disse.
Há 12 anos na Polícia Judiciária Civil, a delegada Alessandrah Marques Ferronato, do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), de Cáceres, também sabe o que é estar num ambiente policial machista. “Não foi fácil conquistar meu espaço, mas com muita dedicação consegui realizar um bom trabalho”, destaca. “Não há como negar que a jornada de trabalho e familiar é corrida. Mas, é emocionante e gratificante trabalhar num universo quase que machista e poder conquistar o meu espaço e admiração dos colegas”, completa a delegada.
De salto alto, maquiada, arma na bolsa ou na cintura. Assim muitas mulheres policiais são encontradas nas delegacias atendendo o público, planejando operações e nas ruas, durante uma operação policial, não perdem nada para os homens. São habilidosas, intuitivas e ainda boas de tiro.
A delegada Juliana Chiquito Palhares, da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecente, representa a cara da nova geração de policiais. Sempre animada, disposta a ajudar os colegas e encarar bandidos em qualquer lugar. “Encontrei na carreira de delegada de polícia diversas oportunidades de servir, seja atendendo uma vítima, seja na produção de um bom inquérito policial, propiciando uma correta responsabilização penal do agente”, disse. “Ser mulher e policial é um desafio, que me motiva e me inspira todos os dias”, complementa.
Outro exemplo desse modelo de profissional é a investigadora, Lauriane Cristina de Oliveira de Lara, 11 anos de polícia e chefe do Núcleo de Pessoas Desaparecidas, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa, em Cuiabá. “A mulher na polícia desempenha a função com carisma e dedicação que lhe é peculiar. Com isso conquistou funções anteriormente exercida predominantemente por homens", disse a policial.
“É possível trabalhar em um ambiente, no qual a maioria é homens e não deixar de ser feminina”, completa a escrivã da Delegacia de Roubos e Furtos, de Cuiabá, Neuliane Prado, atualmente em curso na Força Nacional, em Brasília (DF).
Da mesma geração da delegada Juliana Palhares, a delegada Ana Cristina Feldner, em uma de suas operações, passou dez dias no meio do mato, à caça de assaltantes de bancos, enfrentando as mesmas condições precárias de acomodação, alimentação e higiene de sua equipe policial. Para ela, a policial mulher não deixa de ter vaidade por estar num ambiente rústico. Para manter a feminilidade, além da arma, a delegada quando está em campo, leva também uma bolsa com filtro solar, gloss, base, lápis de olho, desodorante e perfume. “Mesmo nesse ambiente tão rústico, a gente encontra espaço para manter a beleza feminina, sem que isso esbarre na competência e comprometa o resultado final da operação”, disse.
Investigadora há 12 anos, Patrícia Martins Maggio, se especializou em Inteligência de Segurança Pública e atualmente trabalha na Gerência de Inteligência Estratégia, da Diretoria de Inteligência. Em sua rotina de trabalho, a frase que mais ouve é: “queria ser presa por essa policial”, o que é explicado pela sua postura e elegância. “É fácil notar que as mulheres estão cada vez mais ocupando cargos importantes na segurança pública. Sempre procuramos dar exemplo. E sim, saia, salto alto e batom podem conviver democraticamente com arma, colete a prova de balas e coturno num guarda-roupa feminino”, afirma.
Fonte:
Assessoria/PJC-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/26316/visualizar/
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