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Cúpula Iberoamericana critica a "criminalização" dos imigrantes
A XVI Cúpula Iberoamericana, que está sendo realizada em Montevidéu com a participação de representantes de 22 nações, criticou neste sábado os países que consideram os imigrantes como delinqüentes.
Segundo texto obtido pela AFP, as autoridades da Cúpula vão assinar um documento que pede respeito aos direitos humanos dos imigrantes.
O documento da reunião -marcada pela ausência de oito dos chefes de Estado e Governo- também convoca os países de origem, trânsito e destino a "assumirem a responsabilidade que lhes corresponde", assim como assinar acordos bilaterais, regionais e multilaterais sobre este polêmico tema.
O presidente boliviano, Evo Morales, denunciou em sessão plenária que "a migração do sul para o norte, é criminalizada. Há muros, há deportações. Já a migração norte-norte não enfrenta muitos problemas".
"Mas, quando a migração é norte-sul há saque de nossos recursos naturais", destacou.
O presidente equatoriano, Alfredo Palacio, afirmou que "os fluxos de migrantes devem ser regulados, mas com os mesmos princípios que regulam o livre comércio (...) fomentando, estimulando e respeitando a força de trabalho".
O presidente colombiano, Alvaro Uribe, acusou o terrorismo de ter sido o fator responsável pela "expulsão dos cidadãos", falando também do tema da droga. Neste sentido, ele pediu à Europa que "feche a fronteira da droga e abra a fronteira para os migrantes".
Já o presidente argentino, Néstor Kirchner, comentou que seu país "manteve seu perfil de países receptor" de imigrantes e que a "Argentina promove a regularização dos migrantes vindos do Mercosul, o que inclui o acesso gratuito à educação, saúde e justiça".
O presidente paraguaio, Nicanor Duarte, destacou que a "complexidade do problema (migratório) não será resolvida com muros", como o que os Estados Unidos pretendem construir na fronteira com o México. "A América Latina recebeu migrantes ao longo de toda sua história e o fizemos com carinho", declarou.
Segundo texto obtido pela AFP, as autoridades da Cúpula vão assinar um documento que pede respeito aos direitos humanos dos imigrantes.
O documento da reunião -marcada pela ausência de oito dos chefes de Estado e Governo- também convoca os países de origem, trânsito e destino a "assumirem a responsabilidade que lhes corresponde", assim como assinar acordos bilaterais, regionais e multilaterais sobre este polêmico tema.
O presidente boliviano, Evo Morales, denunciou em sessão plenária que "a migração do sul para o norte, é criminalizada. Há muros, há deportações. Já a migração norte-norte não enfrenta muitos problemas".
"Mas, quando a migração é norte-sul há saque de nossos recursos naturais", destacou.
O presidente equatoriano, Alfredo Palacio, afirmou que "os fluxos de migrantes devem ser regulados, mas com os mesmos princípios que regulam o livre comércio (...) fomentando, estimulando e respeitando a força de trabalho".
O presidente colombiano, Alvaro Uribe, acusou o terrorismo de ter sido o fator responsável pela "expulsão dos cidadãos", falando também do tema da droga. Neste sentido, ele pediu à Europa que "feche a fronteira da droga e abra a fronteira para os migrantes".
Já o presidente argentino, Néstor Kirchner, comentou que seu país "manteve seu perfil de países receptor" de imigrantes e que a "Argentina promove a regularização dos migrantes vindos do Mercosul, o que inclui o acesso gratuito à educação, saúde e justiça".
O presidente paraguaio, Nicanor Duarte, destacou que a "complexidade do problema (migratório) não será resolvida com muros", como o que os Estados Unidos pretendem construir na fronteira com o México. "A América Latina recebeu migrantes ao longo de toda sua história e o fizemos com carinho", declarou.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/263187/visualizar/
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