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Sexta - 08 de Março de 2013 às 07:22
Por: GUSTAVO NASCIMENTO

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Após ação truculenta da Polícia Militar de Mato Grosso (PM-MT) durante o manifesto de 40 estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), cerca de mil pessoas se reuniram em uma nova ação. Eles protestaram contra o despreparo e a brutalidade com que a PM agiu frente ao movimento no dia anterior. 

Os universitários do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFMT foram de bloco em bloco convocando alunos, funcionários e simpatizantes a aderirem ao movimento. O grupo foi crescendo aos poucos até formar uma massa que com placas e cartazes pediam justiça e o fim do trânsito e permanência da PM dentro do campus. 

Centenas de celulares, smarthphones e máquinas digitais filmavam o protesto. O caso ganhou repercussão nacional graças aos vídeos feitos por populares e postados nas redes sociais. As imagens denunciaram a violência. 

Sob os gritos “vem você também, vem para luta com os estudantes” e “não tem polícia, não tem tumulto, quem manda é o movimento estudantil”, a avenida Fernando Corrêa da Costa foi paralisada na altura do cruzamento com a avenida Alziro Zarur, por aproximadamente 20 minutos. O protesto original, que reclamava sobre a redução do número de vagas das casas de estudante da universidade também foi lembrado. 

Logo após a caminhada, o grupo seguiu pela avenida Alziro Zarur de volta para a universidade até a reitoria, onde os alunos ficaram aguardando a reitora (até o fechamento da edição a reitora ainda não havia aparecido ao local e os universitários prometiam acampar). 

Servulo Tel Castilo, de 23 anos, está no terceiro semestre da faculdade de comunicação social da UFMT. Ele fazia parte dos seis universitários detido pela PM. Sem camisa, ele mostrava as marcas dos tiros de bala de borracha que levou na região do abdômen. “Tudo foi um absurdo, a Rotam chegou atirando a uma distância de menos de um metro. Não tinha necessidade dessa violência toda em um manifesto pacífico, e que inclusive, estava caminhando para o fim. Eu fui preso às quatro horas da tarde e só consegui sair uma da manhã”. 




Fonte: Do DC

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