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Julgamento de Saddam faz Iraque entrar em alerta máximo
Os possíveis atos de violência que poderão surgir caso seja dada amanhã a sentença do ex-presidente do Iraque Saddam Hussein levou o Governo iraquiano a decretar toque de recolher em três províncias do país a partir de amanhã e a colocar o Exército em estado de alerta.
Embora não seja oficial, prevê-se que o tribunal que julga Saddam Hussein e sete de seus antigos colaboradores - devido a sua suposta implicação na morte de 148 iraquianos xiitas da aldeia de Dujail em 1983 - dite sua sentença amanhã e condene todos.
Por esse motivo, o primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, impôs hoje um "toque de recolher total e por tempo indeterminado" em Bagdá e nas províncias de Salahedin e Diyala, as duas no norte da capital, onde se prevê que haverá atos de violência devido à possível decisão judicial contra o presidente deposto.
Maliki fez o anúncio num breve comunicado divulgado por meio da televisão oficial iraquiana, a "Al-Iraquiya", que afirmou que a medida excepcional entrará em vigor às 6h de domingo (1h de Brasília) e que incluirá o fechamento do aeroporto internacional de Bagdá.
As províncias de Salah ad-Din, cuja capital é Samarra e onde fica Tikrit - berço do deposto ditador iraquiano -, e Diyala, cuja capital é Baquba, são duas regiões de maioria árabe sunita onde se concentra grande parte dos grupos rebeldes e terroristas que operam no Iraque.
Um dia antes da imposição do toque de recolher, o Ministério da Defesa iraquiano decretou que as Forças Armadas do país entrasse em "estado de alerta" pelo mesmo motivo.
A medida, adotada após uma reunião do primeiro-ministro iraquiano com o ministro da Defesa, Abdul-Qader al-Obeidi, e com altos comandantes das Forças Armadas e de segurança, cancela todas as licenças de oficiais e ordena a apresentação dos soldados da reserva nas próximas 12 horas.
No entanto, as medidas de emergência não conseguiram evitar que oito pessoas morressem hoje e que outras dez ficassem feridas em diversos incidentes violentos ocorridos no país.
A explosão de um carro-bomba nas imediações do escritório dos correios na localidade de Al-Mahmudiya, 30 quilômetros ao sul da capital, matou um iraquiano e feriu outras três pessoas, informou a Polícia.
Além disso, fontes policiais da cidade de Basra, 550 quilômetros ao sul de Bagdá, informaram hoje que dois iraquianos morreram e quatro especialistas russos ficaram feridos ontem à noite num ataque com foguetes a uma central elétrica.
Outros dois civis iraquianos morreram e outros cinco ficaram feridos hoje ao terem serem alvejados por homens que estava num carro em movimento no bairro de Al-Hamra, no oeste da capital.
Pouco depois, duas pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas devido à explosão de um carro-bomba num bairro do norte da capital iraquiana.
Além disso, um grupo armado matou a tiros um jornalista da televisão independente iraquiana "Al-Sharquiya" na região de Al-Azamiya, no leste de Bagdá, informaram hoje fontes do Ministério do Interior.
Com a morte desse jornalista, o número de repórteres que morreram no Iraque neste ano sobe para 49.
Embora não seja oficial, prevê-se que o tribunal que julga Saddam Hussein e sete de seus antigos colaboradores - devido a sua suposta implicação na morte de 148 iraquianos xiitas da aldeia de Dujail em 1983 - dite sua sentença amanhã e condene todos.
Por esse motivo, o primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, impôs hoje um "toque de recolher total e por tempo indeterminado" em Bagdá e nas províncias de Salahedin e Diyala, as duas no norte da capital, onde se prevê que haverá atos de violência devido à possível decisão judicial contra o presidente deposto.
Maliki fez o anúncio num breve comunicado divulgado por meio da televisão oficial iraquiana, a "Al-Iraquiya", que afirmou que a medida excepcional entrará em vigor às 6h de domingo (1h de Brasília) e que incluirá o fechamento do aeroporto internacional de Bagdá.
As províncias de Salah ad-Din, cuja capital é Samarra e onde fica Tikrit - berço do deposto ditador iraquiano -, e Diyala, cuja capital é Baquba, são duas regiões de maioria árabe sunita onde se concentra grande parte dos grupos rebeldes e terroristas que operam no Iraque.
Um dia antes da imposição do toque de recolher, o Ministério da Defesa iraquiano decretou que as Forças Armadas do país entrasse em "estado de alerta" pelo mesmo motivo.
A medida, adotada após uma reunião do primeiro-ministro iraquiano com o ministro da Defesa, Abdul-Qader al-Obeidi, e com altos comandantes das Forças Armadas e de segurança, cancela todas as licenças de oficiais e ordena a apresentação dos soldados da reserva nas próximas 12 horas.
No entanto, as medidas de emergência não conseguiram evitar que oito pessoas morressem hoje e que outras dez ficassem feridas em diversos incidentes violentos ocorridos no país.
A explosão de um carro-bomba nas imediações do escritório dos correios na localidade de Al-Mahmudiya, 30 quilômetros ao sul da capital, matou um iraquiano e feriu outras três pessoas, informou a Polícia.
Além disso, fontes policiais da cidade de Basra, 550 quilômetros ao sul de Bagdá, informaram hoje que dois iraquianos morreram e quatro especialistas russos ficaram feridos ontem à noite num ataque com foguetes a uma central elétrica.
Outros dois civis iraquianos morreram e outros cinco ficaram feridos hoje ao terem serem alvejados por homens que estava num carro em movimento no bairro de Al-Hamra, no oeste da capital.
Pouco depois, duas pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas devido à explosão de um carro-bomba num bairro do norte da capital iraquiana.
Além disso, um grupo armado matou a tiros um jornalista da televisão independente iraquiana "Al-Sharquiya" na região de Al-Azamiya, no leste de Bagdá, informaram hoje fontes do Ministério do Interior.
Com a morte desse jornalista, o número de repórteres que morreram no Iraque neste ano sobe para 49.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/263200/visualizar/
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