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Sábado - 04 de Novembro de 2006 às 07:54

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Na virada da noite de sábado (04) para a madrugada de domingo (05), os relógios devem ser adiantados em uma hora em Mato Grosso e em outros nove estados brasileiros, além do Distrito Federal, em mais uma edição do horário de verão.

A expectativa é de que a economia de energia elétrica no Estado durante o período do horário de verão seja de 5,32% no horário de pico, entre 18h30 e 20h30, quando há maior sobrecarga do sistema. O horário de verão vai durar 112 dias, terminando em 24 de fevereiro de 2007.

De acordo com o superintendente de Engenharia da Cemat, José Adriano Mendes, no Sistema Interligado a redução no consumo deve ficar em torno de 0,58% no Estado, o que representa uma economia em energia de 8.714,82 MWh. "A energia a ser economizada equivale ao suprimento de Campo Verde durante 35 dias, Jaciara por 106 dias ou Primavera do Leste por 26 dias", ressaltou. Já no Sistema Isolado, atendido por usinas geradoras de energia movidas a diesel, a previsão de economia em energia é de 235 MWh, e em óleo diesel de 70.499 litros.

Economia

A edição passada do horário de verão trouxe uma economia de energia para Mato Grosso de 5,71% no horário de ponta. A economia média no período de 127 dias foi de 0,63% no Sistema Interligado.

O objetivo do horário de verão é reduzir a demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta. Isso é possível pelo fato da parcela de carga referente à iluminação ser acionada mais tarde do que normalmente o seria, motivada pelo adiantamento do horário brasileiro em uma hora.

Mudança

O horário de verão existe desde 1985 e este ano, por causa das eleições, excepcionalmente não começou na segunda quinzena de outubro. A pedido do Tribunal Superior Eleitoral, foi adiado por três semanas para prevenir qualquer problema nos computadores durante a apuração dos votos do segundo turno.

O horário de verão abrange os Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal. Só ficam de fora as regiões Norte e Nordeste, porque estudos comprovam que a economia nessas duas regiões é insignificante.

Segundo o secretário de Energia, Ronaldo Schuck, do Ministério de Minas e Energia, a economia com a implantação do horário deste ano deve ser de quase 5%. "Com base na experiência dos anos anteriores, temos cerca de 4,2% de ganho nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Isso corresponde a duas vezes o consumo máximo do Distrito Federal, cerca de 1.560 megawatts".

O secretario Ronaldo Schuck afirmou que a economia gerada entre as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste juntas corresponderia a 2.100 megawatts, o equivalente à produção de três turbinas de Itaipu.





Fonte: Agência Brasil

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