Seis jordanianos presos por terrorismo fazem greve de fome

Seis jordanianos condenados à prisão por terrorismo completaram hoje o quarto dia de greve de fome para pressionar as autoridades penitenciárias a melhorar as condições da prisão onde cumprem pena.

O porta-voz do Departamento de Segurança Pública de Amã, o comandante Bachir Daaja, disse que os seis estão no presídio de Swaqa, cerca de 70 quilômetros ao sul da capital.

"Os seis presos pedem que seja autorizada a comunicação entre suas celas", explicou Daaja. Ele acrescentou que a administração do presídio está tentando fazer o grupo desistir de sua atitude.

Segundo o porta-voz, "as exigências são ilegais, já que a classificação dos presos de acordo com seus crimes, penas e idades é uma política adotada nos presídios de todo o mundo".

Este é o terceiro caso de greve de fome este ano nas prisões da Jordânia.

Entre os presos em greve de fome está Azmi Jayousi, condenado à morte por liderar um grupo que planejou um atentado com armas químicas que tinha como alvo a sede do Governo jordaniano e a embaixada dos Estados Unidos em Amã.

Jayousi, um suposto auxiliar do falecido líder do braço iraquiano da organização terrorista Al Qaeda, Abu Musab al-Zarqawi, foi capturado com outros membros de seu grupo, em abril de 2004.