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FAB vê Defesa incentivando "anarquia", diz jornal
As negociações do ministro da Defesa, Waldir Pires, com militares que representam os controladores de tráfego aéreo, com o objetivo de acabar com a operação-padrão nos aeroportos do País, teria levado o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, a cogitar sua renúncia ao cargo, por discordar da interferência da área civil do governo na crise.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, fontes da Aeronáutica acusam o Ministério da Defesa de "incentivar a anarquia" e abrir "grave precedente" ao negociar com os sargentos que lideram o movimento dos contrladores - categoria formada predominantemente por miliares ligados à Aeronáutica.
Bueno teria se sentido desautorizado pela Defesa nas negociações e teria cogitado punir os sargentos que negociam, entre outras coisas, a contratação de mais profissionais, bonificação salarial e a desmilitarização do setor - medida que está sendo analisada pelo ministro Pires. O estatuto militar próíbe a filiação a partidos, associação e sindicatos e veta reinvindicações públicas e protestos.
Waldir Pires informou ontem que vai montar um grupo para avaliar como seria feita a desmilitarização e cogita criar uma diretoria ou superintendência para administrar o novo formato da aviação civil, que poderá ser implantado em breve. Sobre a suposta contrariedade da Aeronáutica, Pires chegou a dizer:
"O que eles (os militares) queriam que fizéssemos?"
Ontem, os representantes dos controladores de vôo negaram que estejam forçando um "leilão" de benefícios com a crise aérea por eles deflagrada. O atraso e cancelamento de vôos, que perdurou ao longo de toda a semana e se estabilizou somente ontem, começou após os profissionais restringirem o número de vôos monitorado, alegando falta de pessoal, excesso de trabalho e ameaça à segurança dos passageiros.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, fontes da Aeronáutica acusam o Ministério da Defesa de "incentivar a anarquia" e abrir "grave precedente" ao negociar com os sargentos que lideram o movimento dos contrladores - categoria formada predominantemente por miliares ligados à Aeronáutica.
Bueno teria se sentido desautorizado pela Defesa nas negociações e teria cogitado punir os sargentos que negociam, entre outras coisas, a contratação de mais profissionais, bonificação salarial e a desmilitarização do setor - medida que está sendo analisada pelo ministro Pires. O estatuto militar próíbe a filiação a partidos, associação e sindicatos e veta reinvindicações públicas e protestos.
Waldir Pires informou ontem que vai montar um grupo para avaliar como seria feita a desmilitarização e cogita criar uma diretoria ou superintendência para administrar o novo formato da aviação civil, que poderá ser implantado em breve. Sobre a suposta contrariedade da Aeronáutica, Pires chegou a dizer:
"O que eles (os militares) queriam que fizéssemos?"
Ontem, os representantes dos controladores de vôo negaram que estejam forçando um "leilão" de benefícios com a crise aérea por eles deflagrada. O atraso e cancelamento de vôos, que perdurou ao longo de toda a semana e se estabilizou somente ontem, começou após os profissionais restringirem o número de vôos monitorado, alegando falta de pessoal, excesso de trabalho e ameaça à segurança dos passageiros.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/263373/visualizar/
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