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Polícia retoma o controle do centro de Oaxaca
A polícia de Oaxaca retomou o controle do centro da cidade mexicana nesta sexta-feira. Os oficiais usaram gás lacrimogênio e jatos de água para dispersar os manifestantes.
A cidade mantinha a calma, embora os ativistas previssem a chegada da polícia à área da universidade e um pequeno grupo marchasse junto ao Zócalo, a praça principal, parando para gritar diante de centenas de agentes federais que ocupam a praça desde domingo.
O conflito, que já matou cerca de 80 pessoas, começou em maio, com uma greve salarial de professores. Com apoio da Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO, esquerda), o protesto cresceu, paralisou o Estado do sul do México e afugentou os turistas.
Os manifestantes exigem a renúncia do governador Ulises Ruiz, acusado de abusos de autoridade, corrupção e repressão violenta a dissidentes. Ruiz diz que não renunciará.
O turismo é uma das principais atividades econômicas de Oaxaca, capital do Estado do mesmo nome, um dos mais pobres do México, com grande população indígena.
"Já estamos aqui outra vez, voltamos a erguer nossas barricadas para estar preparados", disse Alberto, 29 anos, militante da APPO.
O confronto de quinta-feira durou seis horas e terminou com pelo menos 13 feridos e 32 detidos. A secretária de Segurança Pública disse que as forças de segurança resolveram recuar "por prudência."
Nesse incidente, os agentes federais, que retomaram no domingo o controle do pitoresco centro de Oaxaca, usaram jatos d'água e gás lacrimogêneo, enquanto os ativistas atiravam pedras e coquetéis molotov.
Na sexta-feira, alguns moradores se mostravam satisfeitos com a presença policial no centro, mas outros, que vivem perto da universidade, estavam irados com a entrada de gás lacrimogêneo em suas casas.
"Isso é uma violação dos nossos direitos. As pessoas tiveram de tirar suas crianças porque elas estavam se afogando com o gás", disse Guadalupe López, uma dona-de-casa de meia-idade.
"É sempre bom que haja ordem na cidade. Agora já estamos seguros de que não vão te atacar", disse Fabián Gaudencio, um policial de folga, que aprova a mobilização dos agentes, mas defende a renúncia do governador.
A cidade mantinha a calma, embora os ativistas previssem a chegada da polícia à área da universidade e um pequeno grupo marchasse junto ao Zócalo, a praça principal, parando para gritar diante de centenas de agentes federais que ocupam a praça desde domingo.
O conflito, que já matou cerca de 80 pessoas, começou em maio, com uma greve salarial de professores. Com apoio da Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO, esquerda), o protesto cresceu, paralisou o Estado do sul do México e afugentou os turistas.
Os manifestantes exigem a renúncia do governador Ulises Ruiz, acusado de abusos de autoridade, corrupção e repressão violenta a dissidentes. Ruiz diz que não renunciará.
O turismo é uma das principais atividades econômicas de Oaxaca, capital do Estado do mesmo nome, um dos mais pobres do México, com grande população indígena.
"Já estamos aqui outra vez, voltamos a erguer nossas barricadas para estar preparados", disse Alberto, 29 anos, militante da APPO.
O confronto de quinta-feira durou seis horas e terminou com pelo menos 13 feridos e 32 detidos. A secretária de Segurança Pública disse que as forças de segurança resolveram recuar "por prudência."
Nesse incidente, os agentes federais, que retomaram no domingo o controle do pitoresco centro de Oaxaca, usaram jatos d'água e gás lacrimogêneo, enquanto os ativistas atiravam pedras e coquetéis molotov.
Na sexta-feira, alguns moradores se mostravam satisfeitos com a presença policial no centro, mas outros, que vivem perto da universidade, estavam irados com a entrada de gás lacrimogêneo em suas casas.
"Isso é uma violação dos nossos direitos. As pessoas tiveram de tirar suas crianças porque elas estavam se afogando com o gás", disse Guadalupe López, uma dona-de-casa de meia-idade.
"É sempre bom que haja ordem na cidade. Agora já estamos seguros de que não vão te atacar", disse Fabián Gaudencio, um policial de folga, que aprova a mobilização dos agentes, mas defende a renúncia do governador.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/263383/visualizar/
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