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Situação será normalizada até 2ª feira, diz ministro
A volta do feriado prolongado nos aeroportos do País deve ser tranqüila, segundo declarou nesta sexta-feira o ministro da Defesa, Waldir Pires.
Em entrevista a Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada, Pires afirmou que espera que todo serviço seja normalizado até segunda-feira. "Hoje, por exemplo, as coisas estão decorrendo normalmente. Mas ainda estamos com conseqüências, efeitos das paralisias anteriores, eu espero que amanhã já esteja o quadro normalizado e que nos preparemos para um domingo e segunda-feira que seja um pouco normal".
Depois que os controladores de vôo iniciaram a "operação-padrão", reduzindo o número de aeronaves monitoradas, alegando falta de pessoal e ameaça à segurança, o ministro da Defesa, Waldir Pires, fez um acordo com a categoria, ontem, comprometendo-se a avaliar a desmilitarização do setor e a concessão de uma bonificação.
Já tinha sido acertada a contratação, por meio de medida provisória, de mais 60 profissionais para reforçar os quadros, e a convocação de profissionais aposentados.
Waldir Pires também disse que se comprometeu a transformar a profissão de controlador de vôo em uma carreira civil que, segundo ele, já ocorre em todo o mundo.
"Sou favorável a que o espaço aéreo seja um problema de segurança nacional, no mundo contemporâneo temos de ter essa noção clara. Agora, o transporte civil de aviação evidente que é um problema da população, não é de natureza estritamente militar".
Acidente da Gol A operação foi iniciada após o acidente da Boeing da Gol, em setembro, em que se suspeita de erro dos controladores, causando a colisão com o jato Legacy.
Em relação a isso, o ministro disse que a culpa pelo choque do Legacy com o Boeing da Gol "não pode ser atribuída" aos controladores de vôo de São José dos Campos, "a não ser que se subvertam todas as regras".
Segundo o ministro da Defesa, não havia nada a ser feito pelos controladores, já que o transponder do jato estava desligado. "Não estava ligado o transponder. O aparelho dá hoje uma precisão absolutamente rigorosa. 37 mil pés são 37 mil pés, acabou."
Porém, disse: "estou dando essas informações todas pelo o que fui informado e pelo o que constatei ouvindo e vendo as informações do Cindacta. Não sou a autoridade julgadora de coisa nenhuma".
Os aeroportos do País estão há oito dias enfrentando crise causada pela falta de controladores de vôo. Atualmente, o Brasil tem 2.115 controladores de vôo militares e 493 civis. Já existe a proposta de desmilitarizar a profissão.
A Aeronáutica convocou 149 controladores de vôo em regime de emergência para tentar conter os atrasos na volta do feriado, no domingo.
Em entrevista a Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada, Pires afirmou que espera que todo serviço seja normalizado até segunda-feira. "Hoje, por exemplo, as coisas estão decorrendo normalmente. Mas ainda estamos com conseqüências, efeitos das paralisias anteriores, eu espero que amanhã já esteja o quadro normalizado e que nos preparemos para um domingo e segunda-feira que seja um pouco normal".
Depois que os controladores de vôo iniciaram a "operação-padrão", reduzindo o número de aeronaves monitoradas, alegando falta de pessoal e ameaça à segurança, o ministro da Defesa, Waldir Pires, fez um acordo com a categoria, ontem, comprometendo-se a avaliar a desmilitarização do setor e a concessão de uma bonificação.
Já tinha sido acertada a contratação, por meio de medida provisória, de mais 60 profissionais para reforçar os quadros, e a convocação de profissionais aposentados.
Waldir Pires também disse que se comprometeu a transformar a profissão de controlador de vôo em uma carreira civil que, segundo ele, já ocorre em todo o mundo.
"Sou favorável a que o espaço aéreo seja um problema de segurança nacional, no mundo contemporâneo temos de ter essa noção clara. Agora, o transporte civil de aviação evidente que é um problema da população, não é de natureza estritamente militar".
Acidente da Gol A operação foi iniciada após o acidente da Boeing da Gol, em setembro, em que se suspeita de erro dos controladores, causando a colisão com o jato Legacy.
Em relação a isso, o ministro disse que a culpa pelo choque do Legacy com o Boeing da Gol "não pode ser atribuída" aos controladores de vôo de São José dos Campos, "a não ser que se subvertam todas as regras".
Segundo o ministro da Defesa, não havia nada a ser feito pelos controladores, já que o transponder do jato estava desligado. "Não estava ligado o transponder. O aparelho dá hoje uma precisão absolutamente rigorosa. 37 mil pés são 37 mil pés, acabou."
Porém, disse: "estou dando essas informações todas pelo o que fui informado e pelo o que constatei ouvindo e vendo as informações do Cindacta. Não sou a autoridade julgadora de coisa nenhuma".
Os aeroportos do País estão há oito dias enfrentando crise causada pela falta de controladores de vôo. Atualmente, o Brasil tem 2.115 controladores de vôo militares e 493 civis. Já existe a proposta de desmilitarizar a profissão.
A Aeronáutica convocou 149 controladores de vôo em regime de emergência para tentar conter os atrasos na volta do feriado, no domingo.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/263441/visualizar/
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