Unidades armazenadoras de soja é insuficiente em MT, revela estudo
Representantes de associações dos agricultores, o superintendente da Conab, Ovídio Miranda e o diretor nacional da Conab, Pedro Beskow, assistiram à palestra que movimentou expectativas para o estado.
O estudo aponta que Mato Grosso não tem armazéns suficientes para toda sua produção, e a defasagem totalizada em 2004 é de cerca de um milhão e 400 mil toneladas. O maior produtor de soja do País tinha na época da pesquisa, 1.354 unidades armazenadoras registrado na Conab, e quase 50% com capacidade de 1.000 a 5.000 toneladas.
No Estado, a região Norte (Alta Floresta, Sorriso, Sinop, Aripuanã, Campo Novo do Parecis, dentre outros municípios) apresenta maior defasagem na capacidade de armazenamento. “Espero poder contribuir com esse estudo, minha principal proposta é contribuir com o dia-a-dia dos interessados”, disse Renata.
“A Conab busca melhorar a agricultura em Mato Grosso, e esse estudo interessa a todo Brasil especificamente Mato Grosso, que é o maior produtor de grãos do País”, ressaltou o diretor da Conab.
A apresentação foi elaborada a partir da tese de mestrado concluída no mês de março desse ano, com dados da Conab de 2004, e tem como finalidade caracterizar a rede armazenadora presente no estado, identificar os locais com maior potencial para ampliação do sistema armazenador e especificar o modelo matemático de minimização das outras logísticas.
Para o presidente da Aprosoja, Ricardo Ariola, o trabalho é excelente e vai acrescentar na prática, já que é um estudo que permite ajustes anuais. “Parabenizo esse trabalho que deve ter continuidade, pois nos oferece dados concretos através de uma pesquisa detalhada que vai melhorar em nossos investimentos”, avaliou.
A conclusão da tese apresenta a necessidade de ampliação da rede armazenadora para escoamento de soja e várias recomendações para o desenvolvimento de trabalhos futuros na área, como: avaliação da capacidade de armazenamento para outras culturas, como milho e arroz; incorporação de demanda de consumo em Mato grosso e as vendas interestaduais,; intensificação das pesquisas que possam identificar com mais precisão o fluxo da soja dentro do Estado, dentre outros aspectos.
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