Poderoso líder evangélico americano envolvido em escândalo homossexual
Haggard, um dos principais líderes do poderoso movimento evangélico da direita dos EUA, anunciou ter tomado a decisão de renunciar ao cargo de presidente da Associação Nacional dos Evangélicos e de pastor sênior da New Life Church (Igreja da Nova Vida) depois que o garoto de programa Mike Jones disse que praticado sexo com Haggard por três anos.
Ted Haggard nega as acusações: "Nunca tive relação homossexual com ninguém. Estou firme com minha esposa. Sou fiel a minha esposa", disse ele à imprensa.
No entanto, o pastor interino da Igreja da Nova Vida, Ross Parsley, disse à TV local KKTV que Haggard havia admitido algumas, mas não todas as acusações do garoto de programa.
"Houve alguma admissão de indiscrição... há uma admissão de alguma culpa", disse Parsley.
Num comunicado formal emitido pela igreja em Colorado Springs, Colorado, Haggard explica sua decisão.
"Estou saindo voluntariamente da liderança para que a investigação possa se proceder com integridade", diz ele, sem voltar a negar as acusações.
"Espero ser capaz de discutir esta questão com mais detalhes numa data futura. Neste meio tempo, vou procurar ajuda espiritual e direção".
Casado e pai de cinco filhos, Haggard é visto como um ardente defensor do presidente George W. Bush.
Ele participa regularmente de videoconferências com a equipe da Casa Branca e foi nomeado pela revista Time como um dos 25 cristãos evangélicos mais influentes da América.
A decisão de Haggard de renunciar aos seus cargos veio depois que um homem de 49 anos de Denver disse à uma rádio local que o religioso era seu cliente há três anos.
Mike Jones disse que se sentiu obrigado a fazer a revelação ao considerar que a posição de Haggard sobre o casamento de homossexuais era hipócrita.
"Senti que era minha responsabilidade minha em relação a meus irmãos e irmãs, que tinha de tomar uma posição, não podia mais ouvir o que para mim é uma mensagem contra os gays".
Haggard ganhou proeminência nacional como líder dos cristãos evangélicos conservadores com muita ascendência sobre a Casa Branca de Bush, que dependeu fortemente dos religiosos conservadores na últimas eleições.
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