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Nacional
Sexta - 03 de Novembro de 2006 às 05:13

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Setores da Aeronáutica demonstraram descontentamento com as negociações do ministro da Defesa, Waldir Pires, com representantes de associações de controladores para minimizar os atrasos e cancelamentos dos vôos no País, deflagrados após a categoria reduzir o número de aeronaves monitoradas por profissional, alegando falta de pessoas e riscos à segurança dos passageiros.

Ontem, Pires acertou com os controladores a análise da desmilitarização da atividade, hoje predominantemente controlada pela Aeronáutica, e se comprometeu a estudar a concessão de gratificação e a criação de plano de carreira para os profissionais.

O motivo das críticas da Aeronáutica é o fato de Pires ter negociado com militares que também integram movimentos sindicais - o que é proibido pelas rígidas regras militares, segundo as quais nenhum integrante da corporação pode pertencer a associações e partidos políticos. Também estão vedadas manifestações de protesto, como greves e a "operação-padrão" empreendida pelos controladores.

Na tarde de ontem, o comando da Aeronáutica interviu interviu e convocou os controladores que já encerravam seu turno a permanecerem nos postos, sob risco de insubordinação e prisão caso descumprissem a ordem. A medida, no entanto, foi insuficiente para conter o caos nos aeroportos, que nessa quinta-feira atingiu seu ápice, no sétimo dia da crise.

Na quinta-feira à noite, a situação começou a se normalizar, mas os problemas deverão persistir no mímino até domingo, segundo sinalizou o ministro Waldir Pires. Já o Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo previu uma melhora somente dentro de 10 dias.





Fonte: Terra

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