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Negociação de Pires gera atrito com militares
Setores da Aeronáutica demonstraram descontentamento com as negociações do ministro da Defesa, Waldir Pires, com representantes de associações de controladores para minimizar os atrasos e cancelamentos dos vôos no País, deflagrados após a categoria reduzir o número de aeronaves monitoradas por profissional, alegando falta de pessoas e riscos à segurança dos passageiros.
Ontem, Pires acertou com os controladores a análise da desmilitarização da atividade, hoje predominantemente controlada pela Aeronáutica, e se comprometeu a estudar a concessão de gratificação e a criação de plano de carreira para os profissionais.
O motivo das críticas da Aeronáutica é o fato de Pires ter negociado com militares que também integram movimentos sindicais - o que é proibido pelas rígidas regras militares, segundo as quais nenhum integrante da corporação pode pertencer a associações e partidos políticos. Também estão vedadas manifestações de protesto, como greves e a "operação-padrão" empreendida pelos controladores.
Na tarde de ontem, o comando da Aeronáutica interviu interviu e convocou os controladores que já encerravam seu turno a permanecerem nos postos, sob risco de insubordinação e prisão caso descumprissem a ordem. A medida, no entanto, foi insuficiente para conter o caos nos aeroportos, que nessa quinta-feira atingiu seu ápice, no sétimo dia da crise.
Na quinta-feira à noite, a situação começou a se normalizar, mas os problemas deverão persistir no mímino até domingo, segundo sinalizou o ministro Waldir Pires. Já o Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo previu uma melhora somente dentro de 10 dias.
Ontem, Pires acertou com os controladores a análise da desmilitarização da atividade, hoje predominantemente controlada pela Aeronáutica, e se comprometeu a estudar a concessão de gratificação e a criação de plano de carreira para os profissionais.
O motivo das críticas da Aeronáutica é o fato de Pires ter negociado com militares que também integram movimentos sindicais - o que é proibido pelas rígidas regras militares, segundo as quais nenhum integrante da corporação pode pertencer a associações e partidos políticos. Também estão vedadas manifestações de protesto, como greves e a "operação-padrão" empreendida pelos controladores.
Na tarde de ontem, o comando da Aeronáutica interviu interviu e convocou os controladores que já encerravam seu turno a permanecerem nos postos, sob risco de insubordinação e prisão caso descumprissem a ordem. A medida, no entanto, foi insuficiente para conter o caos nos aeroportos, que nessa quinta-feira atingiu seu ápice, no sétimo dia da crise.
Na quinta-feira à noite, a situação começou a se normalizar, mas os problemas deverão persistir no mímino até domingo, segundo sinalizou o ministro Waldir Pires. Já o Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo previu uma melhora somente dentro de 10 dias.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/263613/visualizar/
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