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Chefe interino do Exército garante que não haverá golpe em Fiji
O chefe interino das Forças Armadas de Fiji, Esala Telani, afirmou hoje que o Exército não tem intenção de dar um golpe de Estado, apesar da crise entre os militares e o Governo.
"Não estamos aqui para promover um golpe de Estado", disse Telani numa entrevista coletiva após uma manifestação da qual participaram mil soldados e reservistas.
Citado pela agência australiana "AAP", Telani explicou que conversou com o seu superior, o chefe do Exército, Frank Bainimarama, pivô da crise fijiana.
Bainimarama, que está em visita oficial ao Oriente Médio, se negou a renunciar ao cargo, como pede o Governo, e respondeu pedindo a renúncia do primeiro-ministro, Laisenia Qarase, que acusa de corrupção.
Telani esclareceu que se reuniu esta manhã com Qarase para abrir um clima de diálogo entre o Governo e os militares.
A crise explodiu quando Bainimarama exigiu que o Governo retirasse dois projetos de lei apresentados ao Parlamento. Um deles anistia os responsáveis pelo golpe de Estado de 2000, e o outro concede as terras litorâneas aos fijianos indígenas.
O conflito tem suas raízes na rivalidade entre a comunidade de origem polinésia e melanésia (51% dos 906 mil habitantes) e a de origem indiana (44%). A crise econômica piora a situação.
"Não estamos aqui para promover um golpe de Estado", disse Telani numa entrevista coletiva após uma manifestação da qual participaram mil soldados e reservistas.
Citado pela agência australiana "AAP", Telani explicou que conversou com o seu superior, o chefe do Exército, Frank Bainimarama, pivô da crise fijiana.
Bainimarama, que está em visita oficial ao Oriente Médio, se negou a renunciar ao cargo, como pede o Governo, e respondeu pedindo a renúncia do primeiro-ministro, Laisenia Qarase, que acusa de corrupção.
Telani esclareceu que se reuniu esta manhã com Qarase para abrir um clima de diálogo entre o Governo e os militares.
A crise explodiu quando Bainimarama exigiu que o Governo retirasse dois projetos de lei apresentados ao Parlamento. Um deles anistia os responsáveis pelo golpe de Estado de 2000, e o outro concede as terras litorâneas aos fijianos indígenas.
O conflito tem suas raízes na rivalidade entre a comunidade de origem polinésia e melanésia (51% dos 906 mil habitantes) e a de origem indiana (44%). A crise econômica piora a situação.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/263621/visualizar/
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