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Nacional
Quinta - 02 de Novembro de 2006 às 21:38

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Será publicada nesta sexta-feira uma nova medida provisória, já assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que inclui a contratação, por tempo determinado, de 60 controladores de vôo.

Além disso, na segunda-feira sairá de edital de concurso público para contratação de 64 controladores de vôo civis que passarão por curso de formação de nove meses de duração.

Entre as medidas para conter a crise, a Aeronáutica convocou nesta quinta-feira, às 8h, 149 controladores militares. Todos os controladores de Brasília permanecerão no Cindacta, com um médico e quatro psicólogos à disposição, até que seja montada uma escala de plantões que garanta a volta a normalidade nos aeroportos. Devem ser escalados 30 controladores por dia, 10 por turno. Todos permanecerão em alojamentos no Cindacta.

Para garantir tráfego normal na volta do feriadão, as companhias aéreas, a Infraero e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo estão trabalhando no replanejamento de vôos. "Está havendo uma redistribuição da rede programada de transporte aéreo", informou o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luis Carlos Bueno.

Também foram remanejados sete controladores de outros centros e estão sendo preparados outros 11 profissionais da reserva que voltarão à ativa neste período de emergência.

Atualmente, o país conta com 2.115 controladores de vôo militares e 493 civis. Bueno diz que não vê problemas na desmilitarização da profissão ¿ uma das demandas dos controladores de vôo militares -, mas diz que trata-se de uma decisão política que cabe ao ministro da Defesa, ao Congresso ou ao Presidente da República.

O comandante da Aeronáutica destaca, no entanto, que o fato dos controladores serem, em sua maioria, militares, permite convocações em massa em situações de emergência, como foi feito neste feriado. "Temos prontidão para, imediatamente, reagir. Precisamos ter um controle militar para combater o narcotráfico. Como o radar vê todos os vôos, está vendo a parte civil também. Se economiza recursos e pessoal", avaliou.





Fonte: Agência Brasil

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