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França divulgará documentos sobre genocídio em Ruanda
O ministério da Defesa da França anunciou nesta quinta-feira que irá permitir a divulgação de mais de cem documentos secretos com informações relacionados ao genocídio ocorrido em Ruanda, em 1994.
A decisão foi tomada pela ministra Michele Alliot-Marie depois de um pedido feito por um juiz que investiga, em Paris, as alegações de que soldados franceses tiveram culpa em casos de estupros e assassinatos ocorridos durante o genocídio.
As acusações foram feitas por quatro sobreviventes de etnia tutsi do massacre, que também alegam que soldados da França permitiram que milicianos de etnia hutu seqüestrassem refugiados de campos que estavam sob proteção das tropas francesas.
Os sobreviventes tutsis, com idades entre 25 e 29 anos, decidiram iniciar uma ação contra os militares da França na Justiça do país.
O genocídio durou cem dias e deixou cerca de 800 mil mortos. A França, ex-potência colonial do país africano, nega culpa no massacre.
Operação Turquesa
Nas últimas semanas do genocídio, soldados franceses foram enviados a partes de Ruanda sob um mandato da Organização das Nações Unidas (ONU) - em uma operação conhecida como Operação Turquesa - para estabelecer uma zona protegida.
Um inquérito foi aberto no mês passado em Ruanda sobre as alegações de que os soldados franceses estavam armando e treinando extremistas hutus.
Nesse inquérito, um painel de juízes está ouvindo testemunhas e deve decidir se uma ação contra a França deve ou não ser apresentada à Corte Internacional de Justiça.
As conclusões desse painel devem sair dentro de seis meses.
Separadamente, alguns dos mais importantes casos de genocídio de Ruanda já foram julgados pelo Tribunal Criminal Internacional para Ruanda (ICTR, sigla em inglês), que fica na cidade de Arusha, na Tanzânia.
Vinte e cinco líderes de grupos foram condenados desde 1997, mas o governo de Ruanda se mostrou frustrado com a lentidão no processo legal.
A decisão foi tomada pela ministra Michele Alliot-Marie depois de um pedido feito por um juiz que investiga, em Paris, as alegações de que soldados franceses tiveram culpa em casos de estupros e assassinatos ocorridos durante o genocídio.
As acusações foram feitas por quatro sobreviventes de etnia tutsi do massacre, que também alegam que soldados da França permitiram que milicianos de etnia hutu seqüestrassem refugiados de campos que estavam sob proteção das tropas francesas.
Os sobreviventes tutsis, com idades entre 25 e 29 anos, decidiram iniciar uma ação contra os militares da França na Justiça do país.
O genocídio durou cem dias e deixou cerca de 800 mil mortos. A França, ex-potência colonial do país africano, nega culpa no massacre.
Operação Turquesa
Nas últimas semanas do genocídio, soldados franceses foram enviados a partes de Ruanda sob um mandato da Organização das Nações Unidas (ONU) - em uma operação conhecida como Operação Turquesa - para estabelecer uma zona protegida.
Um inquérito foi aberto no mês passado em Ruanda sobre as alegações de que os soldados franceses estavam armando e treinando extremistas hutus.
Nesse inquérito, um painel de juízes está ouvindo testemunhas e deve decidir se uma ação contra a França deve ou não ser apresentada à Corte Internacional de Justiça.
As conclusões desse painel devem sair dentro de seis meses.
Separadamente, alguns dos mais importantes casos de genocídio de Ruanda já foram julgados pelo Tribunal Criminal Internacional para Ruanda (ICTR, sigla em inglês), que fica na cidade de Arusha, na Tanzânia.
Vinte e cinco líderes de grupos foram condenados desde 1997, mas o governo de Ruanda se mostrou frustrado com a lentidão no processo legal.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/263687/visualizar/
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