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Tropas dos EUA devem ficar mais, diz presidente iraquiano
O presidente do Iraque, Jalal Talabani, disse nesta quinta-feira que as tropas dos Estados Unidos deveriam ficar no país por até mais três anos para permitir que as autoridades locais desenvolvam suas próprias forças de segurança.
No começo da visita de uma semana à França, Talabani rejeitou as sugestões de que o Iraque entrou em uma guerra civil e acusou a mídia de concentrar-se exclusivamente em histórias negativas.
Mas ele disse que "terroristas internacionais" ainda estão concentrando todos os seus esforços no Iraque, o que significa que o país precisa da ajuda de fora para derrotá-los.
"Precisamos de tempo. Não 20 anos, mas de tempo. Pessoalmente, posso dizer que dois ou três anos serão suficientes para construir nossas forças e dizer para os nossos amigos americanos ''tchau"'', afirmou Talabani em conferência organizada pelo grupo IFRI.
A pressão pública pela retirada das tropas do Iraque está crescendo nos EUA e na Grã-Bretanha.
O Partido Republicano, do presidente George W. Bush, pode perder o controle do Congresso na eleição legislativa de 7 de novembro devido às críticas à sua política no Iraque entre os eleitores.
Mas Talabani fez uma avaliação animada da situação no Iraque, dizendo que a vida está relativamente normal fora de Bagdá.
"Não há guerra civil. A imprensa está se concentrando somente no lado negativo do Iraque. Precisamos dar o cenário real. Não são apenas carros-bombas. Visite o Iraque de norte a sul. Nem se preocupem com Bagdá", disse ele a repórteres.
Poucos jornalistas vão ao Iraque atualmente, principalmente depois que três repórteres franceses foram sequestrados entre 2004 e 2005 e mantidos reféns durante meses, antes da libertação.
O Ministério do Interior iraquiano disse que mais de 40 civis morreram por dia no último mês, como resultado da violência política.
Segundo o jornal New York Times desta semana, os militares dos EUA consideram que o Iraque está rumando ao caos.
Talabani rejeitou esta sugestão com irritação. "O Pentágono pode dizer o que quiser", afirmou, interrompendo quem fez a pergunta.
Talabani deverá se encontrar com o presidente Jacques Chirac ainda nesta quinta-feira para pedir ajuda nos esforços de reconstrução.
"Vou pedir (para Chirac) continuar com seu apoio e ampliar a relação, tanto política como no lado comercial. Vou pedir para que nos ajude a treinar algumas forças policiais iraquianas para uso contra o terrorismo", disse o líder iraquiano.
Chirac foi veementemente contra a invasão do Iraque liderada pelos EUA, em março de 2003, que derrubou Saddam Hussein. Mas a França melhorou as relações com Washington e prometeu ajudar o novo governo iraquiano.
No começo da visita de uma semana à França, Talabani rejeitou as sugestões de que o Iraque entrou em uma guerra civil e acusou a mídia de concentrar-se exclusivamente em histórias negativas.
Mas ele disse que "terroristas internacionais" ainda estão concentrando todos os seus esforços no Iraque, o que significa que o país precisa da ajuda de fora para derrotá-los.
"Precisamos de tempo. Não 20 anos, mas de tempo. Pessoalmente, posso dizer que dois ou três anos serão suficientes para construir nossas forças e dizer para os nossos amigos americanos ''tchau"'', afirmou Talabani em conferência organizada pelo grupo IFRI.
A pressão pública pela retirada das tropas do Iraque está crescendo nos EUA e na Grã-Bretanha.
O Partido Republicano, do presidente George W. Bush, pode perder o controle do Congresso na eleição legislativa de 7 de novembro devido às críticas à sua política no Iraque entre os eleitores.
Mas Talabani fez uma avaliação animada da situação no Iraque, dizendo que a vida está relativamente normal fora de Bagdá.
"Não há guerra civil. A imprensa está se concentrando somente no lado negativo do Iraque. Precisamos dar o cenário real. Não são apenas carros-bombas. Visite o Iraque de norte a sul. Nem se preocupem com Bagdá", disse ele a repórteres.
Poucos jornalistas vão ao Iraque atualmente, principalmente depois que três repórteres franceses foram sequestrados entre 2004 e 2005 e mantidos reféns durante meses, antes da libertação.
O Ministério do Interior iraquiano disse que mais de 40 civis morreram por dia no último mês, como resultado da violência política.
Segundo o jornal New York Times desta semana, os militares dos EUA consideram que o Iraque está rumando ao caos.
Talabani rejeitou esta sugestão com irritação. "O Pentágono pode dizer o que quiser", afirmou, interrompendo quem fez a pergunta.
Talabani deverá se encontrar com o presidente Jacques Chirac ainda nesta quinta-feira para pedir ajuda nos esforços de reconstrução.
"Vou pedir (para Chirac) continuar com seu apoio e ampliar a relação, tanto política como no lado comercial. Vou pedir para que nos ajude a treinar algumas forças policiais iraquianas para uso contra o terrorismo", disse o líder iraquiano.
Chirac foi veementemente contra a invasão do Iraque liderada pelos EUA, em março de 2003, que derrubou Saddam Hussein. Mas a França melhorou as relações com Washington e prometeu ajudar o novo governo iraquiano.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/263702/visualizar/
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