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Nacional
Quinta - 02 de Novembro de 2006 às 13:03

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O traficante Robson André da Silva, o Robinho Pinga, 32 anos, foi condenado ontem a cinco anos de prisão pela Justiça Militar, no Rio de Janeiro, por receptação de armamento da Aeronáutica. Seus advogados já anunciaram que vão recorrer da decisão no Superior Tribunal Militar.

Também era réu no processo José Renato da Silva Ferreira, o Batata, morto em agosto durante confronto com PMs na Favela do Sapo, em Senador Camará.

Foi a segunda condenação de Robinho, que responde a seis processos na Justiça comum, segundo seus advogados. Há dois meses, ele foi condenado por associação para o tráfico de drogas pela 1ª Vara Criminal da Ilha do Governador.

A sentença de ontem foi aplicada devido ao envolvimento de Robinho com o roubo de 161 granadas e espoletas de um paiol da Aeronáutica em Bonsucesso, em 2004. O material foi encontrado, em dezembro de 2005, pela Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae) em depósito sob barraco na Favela da Coréia, em Senador Camará, comandada por ele. No local, também havia oito minas terrestres e munição de fuzil.

A ida de Robinho ¿ preso há 10 meses em Bangu 1 ¿ à 3ª Auditoria Militar, na Ilha do Governador, exigiu forte aparato de segurança. Homens do Bope e das polícias da Aeronáutica e do Exército cercaram o prédio.

Robinho era chefe da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) e foi preso dia 23 de dezembro em Sorocaba (SP), de onde controlava o tráfico em 27 favelas no Rio e Niterói, movimentando cerca de R$ 16 milhões por mês. O traficante, que se tornou evangélico, tinha duas casas avaliadas em R$ 120 mil em Sorocaba e Itatiba (SP). Em 2002, quando foi preso pela primeira vez, vivia em um condomínio de luxo em São Paulo, com vizinhos como Renato Aragão e Nelson Piquet.





Fonte: O Dia

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