Caixa-preta do Legacy revela falha da torre

G1 - De acordo com informações veiculadas no site G1, o controle aéreo de São José dos Campos deu autorização para os pilotos do jato Legacy voarem a 37 mil pés até Manaus. Também foram identificadas falha no transponder e falha de comunicação com a torre de Brasília.

Três altitudes constavam no plando de vôo do Legacy: 37 mil pés (entre São José dos Campos e Brasília), 36 mil pés (a partir de Brasília) e 38 mil pés (a 480 km de Brasília, em Mato Grosso, até Manaus), mas os pilotos mantiveram os 37 mil pés durante toda a viagem. Segundo a planilha de vôo, a rota, nesta altitude, passaria a ser considerada como contramão após a passagem do jato por Brasília.

O Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos está responsável pela caixa-preta do Legacy. A análise da caixa-preta informa que o contolador da torre de São José dos Campos se comunicou com os pilotos americanos em inglês e autorizou a decolagem.

A gravação mostra que a torre autorizou o jato da Embraer subir para 37 mil pés até o aeroporto de Manaus. O piloto Lepore identificou a aeronave e indicou a altitude de 37 mil pés. O controlador pediu que ele ligasse o transponder.

Os pilotos confirmam que acionaram o equipamento para registrar a identificação do vôo, mas o Cindacta 1 informa que o transponder não estava funcionando após a passagem por Brasília. Na gravação, os pilotos avisam que tentaram se comunicar com a torre, mas sem sucesso, e seguiram a ordens do controlador de vôo.