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Internacional
Quinta - 02 de Novembro de 2006 às 04:30

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A China tomou medidas estritas para evitar fluxos ilegais de dinheiro rumo à Coréia do Norte, além de reforçar os controles sobre suas instituições financeiras, informou hoje o jornal "South China Morning Post".

"A China exigirá que todas as suas instituições financeiras se atenham às práticas internacionais, especialmente as do Conselho de Segurança da ONU sobre lavagem de dinheiro, de modo que não se vejam implicadas em problemas como os de Macau", disse Liu Lianke, do Banco Popular da China (central).

Liu se referia ao caso do Banco Delta Asia de Macau, acusado de ser um instrumento para as atividades ilícitas de 13 companhias norte-coreanas. Supostamente, as empresas lavavam dinheiro obtido do tráfico de drogas e da falsificação de dólares para comprar componentes militares.

Pressionadas pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, as autoridades da ex-colônia congelaram então US$ 24 milhões, o que motivou a retirada da Coréia do Norte do diálogo nuclear.

Segundo Liu, diretor de operações contra a lavagem de dinheiro do banco central chinês, Pequim está cooperando com outros países para deter transações bancárias ilegais, mas não bloqueará todas as operações.

"Se os bancos comerciais funcionarem de acordo com as leis e os regulamentos, o banco central não intervirá excessivamente", prometeu.

Pyongyang se comprometeu na terça-feira a voltar ao diálogo multilateral "com a promessa de uma discutissão sobre a suspensão das sanções financeiras" americanas.

As conversas, com a participação de Japão, China, EUA, Coréia do Sul e Rússia, começaram em 2003. O objetivo é a desnuclearização da península coreana.




Fonte: Agência EFE

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