Relatório: Rússia destruiu 13% do arsenal químico herdado da URSS
O relatório foi apresentado pelo chefe adjunto da Agência Federal para a Indústria russa, Viktor Kholstov, durante um fórum sobre o cumprimento pela Rússia da Convenção da ONU sobre a proibição das armas químicas, segundo a agência "Interfax".
Kholstov disse que, dentro das obrigações correspondentes à segunda etapa de destruição das armas químicas, a Rússia planeja eliminar um total de 8.000 toneladas de substâncias tóxicas (20% do arsenal soviético) até 29 de abril de 2007.
O funcionário disse que este progressivo cumprimento pela Rússia de seus compromissos de desarmamento será possível graças à implementação de dois modernos centros de destruição de armas químicas, construídos com assistência financeira internacional.
Nos próximos anos, o Governo russo deve colocar em funcionamento mais quatro centros semelhantes de destruição de armas químicas, o que permitirá cumprir o compromisso de concluir este processo em 2012, disse.
Durante a conferência, foi informado que - dentro da Convenção da ONU - até o momento foram destruídas mais de 15.000 toneladas de munição química no mundo, que significam 21% das reservas totais dessas armas de extermínio em massa.
Atualmente, 180 países são membros da Convenção da ONU sobre a proibição de armas químicas, que foi aprovada em 3 de setembro de 1992 e entrou em vigor em 29 de abril de 1997.
De acordo com esse documento, os países participantes devem destruir todas suas reservas reconhecidas de armamento químico antes de 29 de abril de 2012.
Outros 15 Estados, entre eles a Coréia do Norte, ainda não aderiram à convenção internacional, e formalmente não firmaram compromissos no âmbito do desarmamento químico.
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