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Internacional
Quarta - 01 de Novembro de 2006 às 17:00

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A tuberculose mata 1,8 milhão de pessoas por ano em todo o mundo por falta de diagnóstico ou demora no tratamento, segundo conclusão tirada hoje durante a XXXVII edição da Conferência Mundial sobre doenças respiratórias, que começou em Paris na terça. O encontro, que vai até sábado, reúne centenas de especialistas em males respiratórios. Segundo comunicado divulgado pelos organizadores, diariamente morrem no mundo 5.000 pessoas vítimas da tuberculose, o que transforma a doença numa "ameaça catastrófica".

As conclusões apontam que um terço da população mundial sofre de tuberculose latente - tem o bacilo, mas este está dormido. No entanto, existe o risco de desenvolver a doença, especialmente quando a pessoa sofre de outros males que prejudicam as defesas do corpo, como é o caso das vítimas da aids.

Com isso, muitas organizações internacionais apresentaram a necessidade de contar com mais recursos financeiros. Mario Raviglione, responsável pelo departamento de tuberculose da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse que seriam necessários US$ 95 milhões para a ajuda necessária, o que incluiria formas de facilitar o acesso a remédios e a realização de exames para diagnóstico rápido da doença.

Em comunicado, os participantes da Conferência também informaram que o zambiano Winstone Zulu e o indiano L.S. Chauhan foram premiados pelos esforços aplicados em seus respectivos países para desenvolver programas contra a tuberculose. Foi a primeira vez que este tipo de prêmio foi concedido.





Fonte: EFE

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