Pires: Justiça vai decidir quem responderá por atrasos
"A essência da minha preocupação é retomar a normalidade nos aeroportos", afirmou o ministro. Segundo ele, o retorno à normalidade não depende da volta ao trabalho dos 18 controladores afastados que atuando no dia 29 de setembro, dia do acidente entre o jato Legacy e o Boeing da Gol.
Pires disse que não sabia que os controladores "estavam no quase limite". "A notícia que eu tinha era que eles estavam trabalhando normalmente. A jornada estava no limite dos seus deveres".
Pires disse que fará todas as medidas que forem convenientes para melhorar o trabalho. "A aspiração deles é trabalhar como civis". Hoje os controladores trabalham em uma hierarquia militar. "Eu vou trabalhar para conseguir isso para eles", prometeu.
O ministro reafirmou que estão sendo feito convites a controladores aposentados, para que todos "dêem as mãos e possam se reerguer emocionalmente".
Pires não acredita que seja perigoso a volta de controladores aposentados à ativa. "Eles serão recapacitados", afirmou sem estimar prazos para que isso ocorra. "O meu maior apelo foi no sentido de que eles reergam a capacidade de trabalho que tinham", afirmou.
Questionado sobre o porquê de reunião separada entre o comando da Força Aérea e os controladores de vôo, Pires diz que não há discriminação. "Quis fazer reuniões separadas para poder conversar abertamente com cada setor", afirmou. "Eu queria uma linguagem comigo, aberta, sem nenhum tipo de restrição", disse.
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