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luz, um problema diário na Nicarágua, pode ser uma ameaça para as eleições
"Não existem garantias de que não vão acontecer apagões no dia 5 de novembro", advertiu o presidente do Instituto Nicaragüense de Energia (INE), David Castillo.
No entanto, o presidente do Supremo Conselho Eleitoral, Roberto Rivas, garantiu que os votos serão contados mesmo "à luz de velas e lamparinas" e que o presidente estará eleito na madrugada de segunda-feira.
Não seria a primeira vez que isso iria acontecer. Em 1996, quando venceu Arnold Alemán (agora condenado por delitos de corrupção), a eleição transcorreu à luz de velas.
Todo mundo tem baterias em casa para sobreviver aos blecautes. Mas o governo alcançou um acordo com a Guatemala e o Panamá - principais fornecedores da região - para que levantem as restrições horárias que normalmente eram impostas à exportação durante o período eleitoral.
Sem dúvida, a falta de energia será um dos desafios que vai enfrentar o governo saído das urnas no domingo.
Os nicaragüenses jogam toda sua ira contra a empresa espanhola Unión Fenosa, encarregada da distribuição de luz, exigindo, inclusive, que saia do país.
A crise energética na Nicarágua é um problema fundamentalmente de geração, que depende de 80% do petróleo, fazendo que o custo do serviço suba no mesmo ritmo que o "ouro negro".
A isso se soma a falta de investimento em usinas que datam da época da ditadura de Somoza, nos anos 60 e 70. No momento se planeja a utilização de geradores para cobrir os 450-480 megawatts consumidos pelo país enquanto não se encontra uma solução a longo prazo.
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