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Cidades/Geral
Quinta - 07 de Março de 2013 às 09:51
Por: Lidiane Barros

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Os advogados Ioni Ferreira Castro e Marco Antônio, respectivamente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat) e um criminalista, vão até à Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB/MT) para narrar ao presidente da Comissão de Defesa da Prerrogativa do Advogado, Luiz Penha, sobre a detenção que sofreram nesta quarta-feira (6), no Cisc Planalto. 

Eles acompanhavam os estudantes da UFMT que haviam sido presos durante o protesto contra redução do número de moradias da Casa do Estudante, mas foram impedidos de acompanhá-los. Ao reclamar, foram detidos por desacato à autoridade, mas liberados por volta das 23h30.

“Os advogados foram tolhidos de seu direito de advogar. Depois desse depoimento vamos até a Secretaria de Segurança Pública, ao Comando da Polícia Militar e levar nossas reivindicações. A OAB preza pelo diálogo”. A Ordem pode entrar com um processo de providências ou recorrer ao Ministério Público. “Tudo ficou exposto, inclusive problemas estruturais do Cisc Planalto”. 

Luiz Penha considera que os policiais teriam cometido “um ato repugnante”. “Eles são pagos para nos defender, para nos dar segurança. O bloqueio dos alunos pode ter sido um exagero, mas um erro não conserta outro erro. Já que eles iam interditar, deveriam ter avisado, mas não havia problema de estar onde estavam. Os vídeos mostram como os policiais agiram com barbárie. O período da Ditadura ficou lá para trás”.

Quanto aos advogados terem sido impedidos de acompanharem os alunos enquanto eles depunham, Penha ressaltou que a defesa é um direito do cidadão. “Eles não ofenderam somente a classe, tiraram o direito do cidadão”.






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