Porta-voz da empresa brasileira que não apurou votos no Equador é preso
Murray, que foi chefe de missões de observadores eleitorais da OEA, se apresentou na semana passada ante a promotoria, que abriu uma investigação depois que o Supremo Tribunal Eleitoral (TSE) deu por rompido um contrato de 5,2 milhões de dólares pela E-Vote não ter cumprido com sua tarefa de transmissão imediata dos resultados presidenciais.
Um grupo de peritos apreendeu 150 computadores da E-Vote para tentar determinar uma possível fraude informática.
O STE, que antecipou 50% em dinheiro ao consórcio, também resolveu cobrar em efetivo as garantias bancárias, enquanto que a firma brasileira reclama o pagamento total do contrato.
A empresa informou sobre um colapso de seu sistema quando já haviam sido apurados 70% dos votos. A lei equatoriana castiga com até seis anos de prisão o delito de falsificação eletrônica e o candidato de esquerda Rafael Correa denunciou que o programa da E-Vote pode ter tirado dele um em cada três votos.
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