Pesquisadores proferem palestra em assentamento sobre frutas e mandioca
O Programa MT Regional do Governo do Estado está discutindo a instalação de uma indústria de polpa concentrada na Baixada Cuiabana, assim como aconteceu no município de Tangará da Serra.
Para auxiliar essas famílias os pesquisadores falaram sobre as alternativas de subsistência e renda para a pequena produção. Como a empresa contratada pelas famílias do assentamento não retornou mais na área para prestar assistência técnica, os técnicos da Empaer vão prestar atendimento às famílias.O diretor esclarece, que prestaram um serviço para os produtores enfocando a tecnologia das culturas. Ele exemplifica, a cultura do caju tem uma produção no Estado de 840 toneladas por ano. O município de Rosário Oeste é considerado o maior produtor de caju, produz 780 toneladas/ano em uma área de 800 hectares.
A pesquisadora da Empaer, Maria José Mota Ramos, abordou sobre a cultura do abacaxi e da manga falando sobre tecnologias apropriadas desde o plantio até a pós-colheita e a nutrição da planta e a sua influência na qualidade da fruta. Apresentou o sistema PIF-Manga (Produção Integrada de Frutas) onde 80% das ações são utilizadas no monitoramento de pragas e rastreabilidade do fruto. “No caso de controle de mosca das frutas da mangueira a aplicação de agroquímicos é iniciada quando houver de cinco ou mais insetos nas armadilhas no pomar”, ressalta Maria José.
O pesquisador da Empaer, Nesvaldo Bento de Oliveira expôs sobre o trabalho de pesquisa que vem sendo desenvolvido na Estação Experimental de Rosário Oeste, para avaliação de 110 genótipos de mandioca. O objetivo principal da pesquisa é a recomendação de cinco novas espécies com teor de amido acima de 25% para atender a cadeia produtiva e a indústria.O trabalho será concluído no ano de 2008. O pesquisador falou também sobre o sistema de produção desde a escolha da área, época de plantio, tratos culturais através de pré e pós emergente e a colheita.
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