Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Terça - 31 de Outubro de 2006 às 12:26

    Imprimir


A Secretaria de Estado de Saúde (Ses), na busca da proteção e prevenção das doenças, alerta aos pais e responsáveis para manter a cobertura vacinal de suas crianças e pré-adolescentes, mantendo em dia o cartão de vacinação especialmente quanto às vacinas obrigatórias no primeiro ano de vida, que são a anti- poliomielite, tríplice viral (rubéola, sarampo e caxumba), BCG (tuberculose), anti-sarampo e contra o rotavírus. Vacinas que necessitam de reforço até a fase adolescente, como as da rubéola, do tétano, da difteria, da febre amarela, da hepatite B, devem seguir rigorosamente o calendário vacinal.

.A técnica da Vigilância Epidemiológica da Ses, Dalva Regina Brunca, explicou que “essas doenças, por serem propagadas por vírus (no caso da rubéola e sarampo) ou por bactéria (no caso do tétano), podem ter sua ocorrência aumentada se não prevenidas com as vacinas, que são encontradas em Postos de Saúde, gratuitamente”.

Rotavírus – O rotavirus é uma doença cujos sintomas podem incluir febre, vômitos e diarréia, em diferentes graus de gravidade. Dalva Regina informou que o rotavírus é um vírus muito resistente e contagioso que atinge pessoas em toda parte do mundo e de todas as idades. Porém são em crianças de até dois anos que ocorrem os casos mais graves, o que pode ser evitado com a vacinação.

A vacina é aplicada em duas doses, sendo a primeira em bebês de dois a três meses e sete dias, e a segunda dose, em crianças de quatro a cinco meses e 15 dias. A vacina a protege o bebê de doenças diarréicas. ”Desde março deste ano o Ministério da Saúde incluiu esta vacina no calendário vacinal da criança. Por ser esta uma ação ainda nova é importante lembrar aos pais dos recém-nascidos para a aplicação correta no tempo de vida recomendado, que deve ser cumprido à risca na garantia da imunidade”, recomendou a técnica da Ses.

Rubéola - Segundo Dalva Regina a melhor prevenção para a rubéola é a vacina tríplice-viral (rubéola, sarampo e caxumba), que deve ser ministrada a crianças de um a seis anos de idade. A primeira dose é dada com um ano de idade. A segunda dos quatro aos seis anos de idade. “As mães precisam se conscientizar da necessidade da segunda dose da rubéola. A criança cresce e, muitas vezes, elas acham desnecessária a volta. A imunização só é conseguida com a segunda dose, deixando as crianças protegidas”, disse Dalva Regina.

A rubéola é preocupante para a gestante. Se ela adquirir a doença na fase de gestação pode passar o mal para o feto, o que causa surdez, alterações oculares, cardiológicas, problemas ósseos e outras seqüelas deixadas no bebê. A Saúde do Estado recomenda que os pais que tenham programação de ter um bebê procurem as Unidades de Saúde Básica para explicações quanto às vacinas que o casal deve tomar, principalmente a mãe. Nesta fase são recomendadas, para a mãe, as vacinas da rubéola e antitetânica. O pai poderá receber a vacina da rubéola.

Tétano, difteria e coqueluche - As crianças devem ser levadas às Unidades Básicas de Saúde no segundo mês de vida para serem imunizadas contra as três doenças. Depois, de quatro a seis anos de idade, recebem a dose de reforço. Daí em diante apenas contra o tétano ela recebe uma dose a cada 10 anos. Em casos de gravidez, ou quando a pessoa for acidentada, deve tomar, também, uma dose da vacina contra o tétano.

Febre amarela - A febre amarela é uma doença infecciosa, causada pelo vírus amarílico. A doença ataca o fígado e os rins e pode levar à morte. Existem dois tipos diferentes de febre amarela: a urbana e a silvestre. Nas cidades, o transmissor da doença é o mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue.

Qualquer pessoa pode se vacinar. A dose não apresenta contra-indicações e deve ser tomada a partir dos seis meses de vida. "A recomendação do Ministério é que todos os que estão planejando passar suas férias nas regiões endêmicas da febre amarela procurem os postos de vacinação", reforçou Dalva Regina.

Poliomielite – A doença já está erradicada no Brasil mas, em vista de continuar ativa em outros países e sempre haver o perigo de ser trazida de volta devido ao fluxo global de viajantes, o Ministério da Saúde promove campanha anual de vacinação, em duas etapas. Crianças de zero a cinco anos devem ser levadas aos Postos de Vacinação duas vezes ao ano, uma para tomar a dose inicial e outra para tomar a dose de reforço prescritas pelo MS.

Hepatite – O tipo mais comum de hepatite é a do tipo B, que pode ser evitada com vacina apropriada. São necessárias três doses para imunização total da criança. A primeira dose deve ser administrada na maternidade, ao nascer ou nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. A segunda dose deve ser administrada no primeiro mês de vida. A terceira dose deverá ser tomada no sexto mês de vida. “Caso os pais não tenham cumprido essas etapas na infância elas devem ser recuperadas na adolescência por recomendação do Ministério da Saúde que lançou calendário de vacina do adolescente”, explicou Dalva Regina.

Tuberculose – A vacina específica contra a tuberculose é a BCG intradérmica. Ela deve ser tomada na maternidade, no 1º mês de vida, junto com a 1ª dose da vacina da hepatite B.

Todas as vacinas estão disponíveis nas unidades de saúde do Estado, são gratuitas e, em caso de viagem, a recomendação é de se verificar a cobertura vacinal 10 dias antes da data prevista.





Fonte: 24HorasNews

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/264183/visualizar/