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FHC parece ´estudante contra tudo e contra todos´, diz Lula
SÃO PAULO - O presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na noite desta segunda-feira que lamenta profundamente que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, "de vez em quando, apareça na TV como se fosse um jovem estudante de 19 anos contra tudo e contra todos".
Em entrevista ao Jornal do SBT, Lula disse que ex-presidentes deveriam pegar a experiência adquirida para "passar para as pessoas". "Ele (Fernando Henrique) não age assim; é uma opção dele, mas acho que ele está totalmente equivocado", afirmou.
As declarações foram uma resposta a FHC, que mandou nesta segunda um aviso para o presidente reeleito. "Enquanto eu estiver aqui nessa terrinha, vou continuar dando trabalho", declarou o ex-presidente, num almoço, em São Paulo, com os principais empresários do País. FHC, em discurso, disse que "o migrante nordestino virou arrogante" e que Lula "tem memória curta" ao se gabar da estabilidade, mesmo tendo sido contra o Plano Real.
O presidente reeleito lembrou que o colega tucano passou oito anos no governo, mas que nunca o chamou para "tomar um cafezinho". "Penso em conversar com ele; não tenho mágoa das pessoas, não guardo mágoa, sou um ser humano civilizado. Se não quiser tomar cafezinho, quiser outra coisa, eu ofereço para ele", ironizou o petista.
Lula disse também que hoje está "muito mais consciente" do papel que o Brasil joga no cenário mundial e "muito mais preparado" para o segundo mandato. De acordo com o presidente, ele governará o País para 190 milhões de habitantes, mas tem gente que não precisa do governo e tem muitos que dependem dele.
"O que o governo precisa é cumprir o seu papel. Banqueiros, grandes empresários não precisam do governo, muitos setores da classe média não precisam do governo. Mas tem um setor que, se o governo não ajudar, vai padecer", considerou, em resposta a uma pergunta da jornalista Ana Paula Padrão.
Lula recordou também dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que dão conta de que a pobreza no Brasil caiu 19,3%. "Não há nada mais prazeroso do que saber que sua política ajudou a diminuir a pobreza", emendou.
Sobre o Congresso, disse que terá uma relação mais direta com o Legislativo e que acredita na própria capacidade de "bom relacionamento". "Vou tentar interferir diretamente nas discussões", observou, no entanto. Lula falou também do PT. Segundo ele, o partido precisa mudar e a direção partidária deve "refletir". "Há uma diferença muito grande entre o grau de responsabilidade que têm os governantes e a baixa representatividade que tem o partido", avaliou.
Em entrevista ao Jornal do SBT, Lula disse que ex-presidentes deveriam pegar a experiência adquirida para "passar para as pessoas". "Ele (Fernando Henrique) não age assim; é uma opção dele, mas acho que ele está totalmente equivocado", afirmou.
As declarações foram uma resposta a FHC, que mandou nesta segunda um aviso para o presidente reeleito. "Enquanto eu estiver aqui nessa terrinha, vou continuar dando trabalho", declarou o ex-presidente, num almoço, em São Paulo, com os principais empresários do País. FHC, em discurso, disse que "o migrante nordestino virou arrogante" e que Lula "tem memória curta" ao se gabar da estabilidade, mesmo tendo sido contra o Plano Real.
O presidente reeleito lembrou que o colega tucano passou oito anos no governo, mas que nunca o chamou para "tomar um cafezinho". "Penso em conversar com ele; não tenho mágoa das pessoas, não guardo mágoa, sou um ser humano civilizado. Se não quiser tomar cafezinho, quiser outra coisa, eu ofereço para ele", ironizou o petista.
Lula disse também que hoje está "muito mais consciente" do papel que o Brasil joga no cenário mundial e "muito mais preparado" para o segundo mandato. De acordo com o presidente, ele governará o País para 190 milhões de habitantes, mas tem gente que não precisa do governo e tem muitos que dependem dele.
"O que o governo precisa é cumprir o seu papel. Banqueiros, grandes empresários não precisam do governo, muitos setores da classe média não precisam do governo. Mas tem um setor que, se o governo não ajudar, vai padecer", considerou, em resposta a uma pergunta da jornalista Ana Paula Padrão.
Lula recordou também dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que dão conta de que a pobreza no Brasil caiu 19,3%. "Não há nada mais prazeroso do que saber que sua política ajudou a diminuir a pobreza", emendou.
Sobre o Congresso, disse que terá uma relação mais direta com o Legislativo e que acredita na própria capacidade de "bom relacionamento". "Vou tentar interferir diretamente nas discussões", observou, no entanto. Lula falou também do PT. Segundo ele, o partido precisa mudar e a direção partidária deve "refletir". "Há uma diferença muito grande entre o grau de responsabilidade que têm os governantes e a baixa representatividade que tem o partido", avaliou.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/264301/visualizar/
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