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Antecipação das chuvas afeta pecuária na região Centro-Oeste
A antecipação da temporada de chuvas no Centro-Oeste brasileiro surpreendeu os pecuaristas da região. A estação chuvosa, que tradicionalmente começa entre o final de outubro e a primeira semana de novembro, teve início um mês antes do esperado.
Ao mesmo tempo, o volume de chuvas superou a média registrada no período chuvoso em alguns pontos isolados. O desvio acima da média foi registrado na região central e no Nordeste de Mato Grosso e no Centro-Norte de Goiás. Nestas áreas, o índice pluviométrico chegou a ficar entre 100 a 200 milímetros acima da média. No Mato Grosso do Sul, as chuvas ficaram 50 mm acima da média.
Apenas em Mato Grosso, o acumulado do mês é de 300 mm de precipitações, quando a média detectada pela Somar Meteorologia é de 150 mm. No caso de Goiás e Mato Grosso do Sul, a média no início da temporada de chuva é de 100 mm.
Com as chuvas, os fazendeiros da região foram obrigados a reduzir o período de confinamento, liberando mais animais para o abate, o que pressionou os preços do boi no mercado físico, como aponta o analista da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Luciano Vacari. O meteorologista da Somar, Vlamir da Silva Júnior, explica que uma seqüência de frentes frias em outubro que seguiram do Sul em direção ao Nordeste, ficaram estacionadas por um período mais longo no Centro-Oeste. O prolongamento destes sistemas frontais fortaleceu as áreas de instabilidade e provocou mais chuvas na região.
O curioso, segundo o meteorologista, é que os primeiros modelos climáticos apontavam para o atraso no início das chuvas. O receio agora é de que esta estação seja mais curta, quando normalmente ela prossegue até o mês de março.
O Norte de Mato Grosso, na divisa com o Amazonas, região mais úmida, ao contrário do esperado, teve um volume de chuvas abaixo da média, calculada pela Somar entre 200 a 300 mm.
Depois de sofrer com as chuvas antecipadas que provocaram queda nos preços do boi gordo negociado na região, o Centro-Oeste deve ter um alívio nos próximos dias. Segundo Vlamir, a previsão indica a ocorrência de chuvas significativas em pontos isolados somente ontem e hoje, a partir daí o volume de precipitações deve se reduzir.
Para as regiões produtoras de grãos no Rio Grande do Sul, o meteorologista indica que as áreas de instabilidades, ligadas à frente fria que passou rapidamente pelo Estado, devem provocar mais chuvas ao longo da semana e temperatura mais elevada. No Paraná, o mesmo sistema frontal deverá provocar novas precipitações no Centro e Oeste do Estado. No Sudeste, um dos efeitos da frente fria será o aumento das chuvas no Norte do Estado de São Paulo e em Minas Gerais.
Rastreabilidade - Os 25 países da União Européia mais Bulgária, Croácia, Romênia, Albânia, Chile e Suíça exigem a rastreabilidade para importação de carne, informa o presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira. "O frigorífico tem de informar os países que atende, para que o produtor possa saber se compensa implantar a rastreabilidade, hoje voluntária no Brasil".
O Ministério da Agricultura definiu regras para o cadastro de animais no Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). Para que uma fazenda seja reconhecida como "propriedade Sisbov", o pecuarista precisa apresentar um plano de produção ao ministério.
Ao mesmo tempo, o volume de chuvas superou a média registrada no período chuvoso em alguns pontos isolados. O desvio acima da média foi registrado na região central e no Nordeste de Mato Grosso e no Centro-Norte de Goiás. Nestas áreas, o índice pluviométrico chegou a ficar entre 100 a 200 milímetros acima da média. No Mato Grosso do Sul, as chuvas ficaram 50 mm acima da média.
Apenas em Mato Grosso, o acumulado do mês é de 300 mm de precipitações, quando a média detectada pela Somar Meteorologia é de 150 mm. No caso de Goiás e Mato Grosso do Sul, a média no início da temporada de chuva é de 100 mm.
Com as chuvas, os fazendeiros da região foram obrigados a reduzir o período de confinamento, liberando mais animais para o abate, o que pressionou os preços do boi no mercado físico, como aponta o analista da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Luciano Vacari. O meteorologista da Somar, Vlamir da Silva Júnior, explica que uma seqüência de frentes frias em outubro que seguiram do Sul em direção ao Nordeste, ficaram estacionadas por um período mais longo no Centro-Oeste. O prolongamento destes sistemas frontais fortaleceu as áreas de instabilidade e provocou mais chuvas na região.
O curioso, segundo o meteorologista, é que os primeiros modelos climáticos apontavam para o atraso no início das chuvas. O receio agora é de que esta estação seja mais curta, quando normalmente ela prossegue até o mês de março.
O Norte de Mato Grosso, na divisa com o Amazonas, região mais úmida, ao contrário do esperado, teve um volume de chuvas abaixo da média, calculada pela Somar entre 200 a 300 mm.
Depois de sofrer com as chuvas antecipadas que provocaram queda nos preços do boi gordo negociado na região, o Centro-Oeste deve ter um alívio nos próximos dias. Segundo Vlamir, a previsão indica a ocorrência de chuvas significativas em pontos isolados somente ontem e hoje, a partir daí o volume de precipitações deve se reduzir.
Para as regiões produtoras de grãos no Rio Grande do Sul, o meteorologista indica que as áreas de instabilidades, ligadas à frente fria que passou rapidamente pelo Estado, devem provocar mais chuvas ao longo da semana e temperatura mais elevada. No Paraná, o mesmo sistema frontal deverá provocar novas precipitações no Centro e Oeste do Estado. No Sudeste, um dos efeitos da frente fria será o aumento das chuvas no Norte do Estado de São Paulo e em Minas Gerais.
Rastreabilidade - Os 25 países da União Européia mais Bulgária, Croácia, Romênia, Albânia, Chile e Suíça exigem a rastreabilidade para importação de carne, informa o presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira. "O frigorífico tem de informar os países que atende, para que o produtor possa saber se compensa implantar a rastreabilidade, hoje voluntária no Brasil".
O Ministério da Agricultura definiu regras para o cadastro de animais no Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). Para que uma fazenda seja reconhecida como "propriedade Sisbov", o pecuarista precisa apresentar um plano de produção ao ministério.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/264328/visualizar/
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