Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Segunda - 30 de Outubro de 2006 às 06:57

    Imprimir


O principal executivo da Petrobras na Bolívia, José Fernando Freitas, sinalizou ontem que os investimentos da companhia brasileira no país devem continuar congelados, mesmo depois da assinatura dos novos contratos de exploração. "Falar em investimento agora é prematuro. Precisamos saber se as condições postas nos contratos serão ratificadas pelo Congresso Boliviano", disse ele, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.

Depois dos novos contratos com as empresas petroleiras, o governo boliviano aguarda US$ 1,5 bilhão em investimentos da Petrobras no país. "Esses investimentos podem ampliar-se em função dos projetos conjuntos com outras companhias", disse o presidente da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Juan Carlos Ortiz.

Conforme o acordo, que marca o cumprimento do Decreto de Nacionalização dos hidrocarbonetos na Bolívia. Pelo decreto boliviano, editado no dia 1º de maio, as empresas de petróleo e gás que operam no País se tornaram prestadoras de serviço da empresa estatal boliviana YPFB.

De acordo com o ministro de Minas e Energia brasileiro, Silas Rondeau, a Petrobras se transformará em prestadora de serviços na Bolívia. O ministro disse também que a Petrobras aceitou um aumento de 50% a 82% dos impostos de produção, mas com um conjunto de regras que garantam a rentabilidade, segundo informações da imprensa.

A Bolívia precisa retomar seus investimentos no setor a fim de atender à clientela sul-americana. A partir de 2010, o país deve começar a cumprir o contrato assinado com a Argentina há duas semanas - o que fará a demanda de gás subir de 45 milhões para 65 milhões de metros cúbicos por dia.

Néstor Kirchner, presidente argentino, assinou um contrato de 20 milhões de metros cúbicos por dia, o que elevará as compras argentinas da Bolívia a 27 milhões de metros cúbicos por dia. A estimativa é de que a Bolívia necessite US$ 3 bilhões para desenvolver novos campos. Sem isso, até o Brasil passa a correr risco de desabastecimento.





Fonte: Terra

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/264538/visualizar/