Repórter News - reporternews.com.br
Desembolsos em MT caem 24%
Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para Mato Grosso recuaram de R$ 1.088,918 bilhão em 2005 para R$ 826,681 milhões este ano, uma queda de 24,08%. O valor corresponde ao período de janeiro a setembro e envolve os setores da agropecuária, indústria e comércio. Até agosto deste ano, a redução foi de 32% ante os três primeiros trimestres de 2005, o que significa leve recuperação nos investimentos realizados no Estado.
O balanço divulgado pelo BNDES aponta a indústria como líder no ranking dos setores que registraram queda. Dos R$ 160,954 milhões liberados em 2005, somente R$ 86,797 milhões foram aplicados no período, o que significa uma redução de 46,07%. Na análise do consultor econômico da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) Carlos Vitor Timo, os dados divulgados pelo BNDES impedem um estudo minucioso, isso porque as execuções dos projetos para a indústria são feitos a longo prazo e as liberações dos recursos acompanham o cronograma de implantação.
"Os prazos para finalização de projetos na indústria são, em média, de dois anos e o investimento necessário é liberado logo no começo. Por isso, em algumas atividades há desembolsos significativos e em outras não", explica Timo, ao dizer que para fazer uma análise mais consistente, esta deve ser realizada com dados mais precisos.
O consultor aponta que os dados que mostram crescimento ou queda nas aplicações podem muitas vezes ser chamados de "armadilha de estatística". Como exemplo, ele destaca a metalurgia básica que em 2005, conforme os dados, não recebeu nenhum investimento e até setembro deste ano foram liberados R$ 13,4 milhões.
"O projeto provavelmente já estava sob análise do BNDES, mas só em 2006 foi aprovado, resultando um aumento expressivo", argumenta ao afirmar que os investimentos na indústria não ocorrem como na agropecuária, em que os equipamentos são a pronta entrega. "Na indústria são máquinas e equipamentos que ainda serão fabricados".
Ele enfatiza ainda que as indústrias do Estado estão operando normalmente com exceção das ligadas ao setor agropecuário. A crise que assola o setor reflete negativamente especialmente nos setores como gráfica, eletromecânica e retífica de motores. Para comprovar a tese do consultor, segundo o BNDES, o setor madeireiro recebeu investimentos de R$ 1,8 milhão este ano, contra R$ 4 milhões em 2005, uma queda de 55,34%. Conforme ele, este é um segmento que jamais produzirá como antes.
O balanço divulgado pelo BNDES aponta a indústria como líder no ranking dos setores que registraram queda. Dos R$ 160,954 milhões liberados em 2005, somente R$ 86,797 milhões foram aplicados no período, o que significa uma redução de 46,07%. Na análise do consultor econômico da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) Carlos Vitor Timo, os dados divulgados pelo BNDES impedem um estudo minucioso, isso porque as execuções dos projetos para a indústria são feitos a longo prazo e as liberações dos recursos acompanham o cronograma de implantação.
"Os prazos para finalização de projetos na indústria são, em média, de dois anos e o investimento necessário é liberado logo no começo. Por isso, em algumas atividades há desembolsos significativos e em outras não", explica Timo, ao dizer que para fazer uma análise mais consistente, esta deve ser realizada com dados mais precisos.
O consultor aponta que os dados que mostram crescimento ou queda nas aplicações podem muitas vezes ser chamados de "armadilha de estatística". Como exemplo, ele destaca a metalurgia básica que em 2005, conforme os dados, não recebeu nenhum investimento e até setembro deste ano foram liberados R$ 13,4 milhões.
"O projeto provavelmente já estava sob análise do BNDES, mas só em 2006 foi aprovado, resultando um aumento expressivo", argumenta ao afirmar que os investimentos na indústria não ocorrem como na agropecuária, em que os equipamentos são a pronta entrega. "Na indústria são máquinas e equipamentos que ainda serão fabricados".
Ele enfatiza ainda que as indústrias do Estado estão operando normalmente com exceção das ligadas ao setor agropecuário. A crise que assola o setor reflete negativamente especialmente nos setores como gráfica, eletromecânica e retífica de motores. Para comprovar a tese do consultor, segundo o BNDES, o setor madeireiro recebeu investimentos de R$ 1,8 milhão este ano, contra R$ 4 milhões em 2005, uma queda de 55,34%. Conforme ele, este é um segmento que jamais produzirá como antes.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/264564/visualizar/
Comentários