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Ministério Público ameaça interditar Unidade Mista de Saúde em Tangará
“É preferível ter uma Unidade Mista de Saúde fechada do que uma funcionando em precárias condições”, declarou o promotor de Justiça, Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho na manhã de ontem durante uma vistoria que realizava no local. O promotor realizou a inspeção acompanhado do auditor do SUS, Silas Tadeu, do secretário interino de Saúde, Toninho Iporã, presidente do Conselho Municipal de Saúde, Rosani Maria Conte, da coordenadora técnica a médica Andrea Roledo Dias.
Durante a revista o promotor entregou ao auditor do SUS uma solicitação para que seja feita no local uma auditoria. “O MP irá aguardar o resultado da auditoria, antes de adotar uma medida extrema, ou seja, interditar a Unidade Mista de Sáude, até que as autoridades competentes tomem providências para que o local seja apropriado para prestar atendimento a comunidade”, declara.
Ele frisa que foi informado das denúncias de sujeira e abandono na UMS através da imprensa e diante das fotos apresentadas esteve na tarde de quinta-feira no local, onde realizou uma vistoria informal. “Estive na Casa de Saúde e encontrei os chinelos que aparecem nas fotos no mesmo local, como também outros fatos que mostravam o abandono e a falta de higiene e estrutura da UMS, hoje, depois de doze horas ao retornar verifiquei mudanças significativas de limpeza. Isso é positivo e mostrou que com boa vontade, mesmo sem a estrutura adequada é possível fazer”, diz Reinaldo.
O promotor explica que o local apresenta problemas estruturais, de higiene e também na coordenação. “É intolerável que a comunidade que paga impostos, receba um atendimento precário. Temos conhecimento que muitos aparelhos estão deficientes, como também da falta de profissionais, mas a comunidade merece um atendimento com dignidade e o MP não vai medir esforços para conseguir o atendimento adequado”.
Ele informa que recebeu denúncias a respeito de problemas na gestão e a demora no atendimento. “Iremos fiscalizar os casos de funcionários que não estão desempenhando as suas funções da maneira correta”, diz.
O auditor do SUS, Silas Tadeu, explica que irá atender a solicitação do Ministério Público e realizar a auditoria no prazo máximo de 30 dias. “Durante a vistoria constatamos diversas irregularidades, por isso será nomeada uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, contadores e enfermeiros, que passarão uma semana no local e irão verificar se as exigências da última inspeção realizada em 2005 foram cumpridas, para posteriormente dar inicio a novos trabalhos”, declara.
Ele diz que ficou surpreso com a atual situação da UMS, frisando que a comunidade tem direito mesmo que através do Sistema Único de Saúde a receber um tratamento digno em um local limpo e apropriado.
A médica e coordenadora Andrea Roledo Dias, que também acompanhou a revista, além de ter divulgado fotos mostrando a falta de higiene na limpeza das bandejas de curativos e no atendimento ao público, frisa que foi ela que acionou o Ministério Público, pois irá continuar trabalhando para que a comunidade tenha um atendimento digno na UMS.
Para a presidente do Conselho Municipal de Saúde Rosani Maria Conte a vsitoria foi positiva. “A situação na Santa Casa é difícil e todos tem conhecimento sobre esse fato e já está na hora de providências urgentes e permanentes serem adotadas, para que quem precisar da saúde pública encontrem um local limpo e adequado”, frisa.
Durante a revista o promotor entregou ao auditor do SUS uma solicitação para que seja feita no local uma auditoria. “O MP irá aguardar o resultado da auditoria, antes de adotar uma medida extrema, ou seja, interditar a Unidade Mista de Sáude, até que as autoridades competentes tomem providências para que o local seja apropriado para prestar atendimento a comunidade”, declara.
Ele frisa que foi informado das denúncias de sujeira e abandono na UMS através da imprensa e diante das fotos apresentadas esteve na tarde de quinta-feira no local, onde realizou uma vistoria informal. “Estive na Casa de Saúde e encontrei os chinelos que aparecem nas fotos no mesmo local, como também outros fatos que mostravam o abandono e a falta de higiene e estrutura da UMS, hoje, depois de doze horas ao retornar verifiquei mudanças significativas de limpeza. Isso é positivo e mostrou que com boa vontade, mesmo sem a estrutura adequada é possível fazer”, diz Reinaldo.
O promotor explica que o local apresenta problemas estruturais, de higiene e também na coordenação. “É intolerável que a comunidade que paga impostos, receba um atendimento precário. Temos conhecimento que muitos aparelhos estão deficientes, como também da falta de profissionais, mas a comunidade merece um atendimento com dignidade e o MP não vai medir esforços para conseguir o atendimento adequado”.
Ele informa que recebeu denúncias a respeito de problemas na gestão e a demora no atendimento. “Iremos fiscalizar os casos de funcionários que não estão desempenhando as suas funções da maneira correta”, diz.
O auditor do SUS, Silas Tadeu, explica que irá atender a solicitação do Ministério Público e realizar a auditoria no prazo máximo de 30 dias. “Durante a vistoria constatamos diversas irregularidades, por isso será nomeada uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, contadores e enfermeiros, que passarão uma semana no local e irão verificar se as exigências da última inspeção realizada em 2005 foram cumpridas, para posteriormente dar inicio a novos trabalhos”, declara.
Ele diz que ficou surpreso com a atual situação da UMS, frisando que a comunidade tem direito mesmo que através do Sistema Único de Saúde a receber um tratamento digno em um local limpo e apropriado.
A médica e coordenadora Andrea Roledo Dias, que também acompanhou a revista, além de ter divulgado fotos mostrando a falta de higiene na limpeza das bandejas de curativos e no atendimento ao público, frisa que foi ela que acionou o Ministério Público, pois irá continuar trabalhando para que a comunidade tenha um atendimento digno na UMS.
Para a presidente do Conselho Municipal de Saúde Rosani Maria Conte a vsitoria foi positiva. “A situação na Santa Casa é difícil e todos tem conhecimento sobre esse fato e já está na hora de providências urgentes e permanentes serem adotadas, para que quem precisar da saúde pública encontrem um local limpo e adequado”, frisa.
Fonte:
Diário da Serra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/264581/visualizar/
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