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Estudo liga problemas de fertilidade a bebês com doenças graves
Casais com problemas de infertilidade têm quase três vezes mais chances de conceberem bebês com doenças como autismo e paralisia cerebral, diz um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
O aumento do risco é provavelmente causado pelos problemas de saúde que inicialmente afetam a fertilidade dos casais, de acordo com os cientistas.
"O que impede o casal de conceber continua a causar problemas. É como se uma parede de tijolos impedisse você de engravidar. Os tratamentos permitem que você escale essa parede, mas ela continua lá e a causar problemas", disse Mary Croughan, que coordenou a pesquisa.
O risco é maior em casais que passaram por tratamentos como a fertilização in vitro. Mas, de acordo com Croughan, isso pode acontecer porque os casais que passam por tratamento geralmente são os que têm problemas mais sérios de fertilidade.
Problemas
O estudo acompanhou 4 mil mulheres com filhos de até seis anos de idade, metade delas com problemas de fertilidade.
Os filhos de casais com problemas para conceber apresentaram riscos em média 2.7 vezes maiores de cinco condições: autismo, retardamento mental, paralisia cerebral, epilepsia e câncer.
Os riscos de autismo chegam a ser quatro vezes maiores.
No caso de problemas mais leves de desenvolvimento - como transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, dificuldades de aprendizado e deficiências de visão e audição - o risco é até 40% maior.
Os cientistas responsáveis pelo estudo disseram que os casais deveriam ser orientados sobre os riscos envolvidos e encorajados a melhorar sua saúde antes de passarem por tratamentos de fertilidade.
Os resultados do estudo foram apresentados no encontro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.
O aumento do risco é provavelmente causado pelos problemas de saúde que inicialmente afetam a fertilidade dos casais, de acordo com os cientistas.
"O que impede o casal de conceber continua a causar problemas. É como se uma parede de tijolos impedisse você de engravidar. Os tratamentos permitem que você escale essa parede, mas ela continua lá e a causar problemas", disse Mary Croughan, que coordenou a pesquisa.
O risco é maior em casais que passaram por tratamentos como a fertilização in vitro. Mas, de acordo com Croughan, isso pode acontecer porque os casais que passam por tratamento geralmente são os que têm problemas mais sérios de fertilidade.
Problemas
O estudo acompanhou 4 mil mulheres com filhos de até seis anos de idade, metade delas com problemas de fertilidade.
Os filhos de casais com problemas para conceber apresentaram riscos em média 2.7 vezes maiores de cinco condições: autismo, retardamento mental, paralisia cerebral, epilepsia e câncer.
Os riscos de autismo chegam a ser quatro vezes maiores.
No caso de problemas mais leves de desenvolvimento - como transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, dificuldades de aprendizado e deficiências de visão e audição - o risco é até 40% maior.
Os cientistas responsáveis pelo estudo disseram que os casais deveriam ser orientados sobre os riscos envolvidos e encorajados a melhorar sua saúde antes de passarem por tratamentos de fertilidade.
Os resultados do estudo foram apresentados no encontro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/264583/visualizar/
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