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Nacional
Domingo - 29 de Outubro de 2006 às 23:53

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi reeleito, derrotando o candidato do PSDB Geraldo Alckmin. Com 86,72% das urnas apuradas, Lula tem 60,57% dos votos válidos, e não há mais como reverter o resultado. Geraldo Alckmin (PSDB), que disputava o segundo turno com Lula, tem 39,43%.

O presidente Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, confirmou às 19h30 a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas matematicamente o pleito foi definido às 19h18, quando a diferença entre os dois candidatos era de 19.835.142 votos e apenas faltavam a apuração de 16.075.000 votos.

O presidente conseguiu ampliar a vantagem que já tinha nos Estados do Nordeste e diminuir a desvantagem para Alckmin nos Estados do Sul do País.

"O mais importante é o impacto desse resultado expressivo na sociedade. A opção da ampla maioria do eleitorado brasileiro pelo projeto do presidente Lula foi cristalina", disse o presidente do PT e coordenador-geral da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, após tomar conhecimento do resultado da pesquisa boca-de-urna, que apontou vitória de Lula com 62% dos votos válidos. "O segundo turno conferiu consistência e nitidez ao apoio político e social que o governo detém. A sociedade repudia qualquer tentativa de deslegitimar este resultado", acrescentou.

Para o coordenador da campanha de Alckmin, senador Sérgio Guerra, o candidato tucano, mesmo derrotado, sai desta eleição fortalecido politicamente. Geraldo, nesta campanha, só fez crescer. Teve uma capacidade de resistência e luta que nunca vi igual. Passou humildade e correção. Fez uma campanha absolutamente limpa. Ele já era uma figura muito importante politicamente e agora é ainda mais", afirmou.

Lula deixou a cabine de votação pela manhã, em São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista onde se formou líder operário, com certeza de que teria mais quatro anos à frente do Palácio do Planalto. A possibilidade que já se anunciava de uma vitória com mais de 20 milhões de votos de diferença o levou a convocar as forças políticas do País para a garantia da governabilidade. "Vamos costurar todas as alianças necessárias para que a gente tenha tranqüilidade e possa aprovar os grandes projetos que o Brasil precisa", afirmou Lula, que governará o País até 2010.




Fonte: Terra

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